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Êle tornou mais lento, resignado: Por sua causa, mamã, queria viver ainda que fôsse assim... sempre doente, sem saír do quarto, ao de si, mamã, ao de si... Agora precisas de dormir, de descansar. Fecha os olhos, Milinho, dorme, dorme... Então dê-me as suas mãos. Quero dormir com as minhas mãos nas suas. Dentro em pouco, serenamente, adormeceu.

Leonardo se offereceu então a mandar fazer a diligencia com muito cuidado: e voltando para Solino, que tinha os olhos no chão, lhe disse: Vós, callaes, quereis allegar serviços ao senhor D. Julio, porque a vossa natureza não é deixar passar esta mercadoria sem registo.

Assim, pois, que teve denuncia dos amorios de Isabel com o seu criado, como ella o denominava para aviltal-o aos olhos da filha, despedia Felix Tavares, com ameaças de o mandar prender, se teimasse em deshonrar a estirpe dos Quintellas estirpe que, a fallar verdade, ainda estava muito em vergontea verde. Isabel, com o seu amor, impunha ao escrevente expulso a obrigação de ter coragem.

Augusto Frederico de Castilho, paroco de Castanheira do Vouga, em 1829 glorificou por esta forma: «Bom velho, que ás virtudes cristãs reunia as virtudes civicas, que debaixo dos olhos desconfiados de um governo suspeitoso mandava o pão quotidiano aos que o governo martirisava nas prisões, sobre cujas cãs sagradas caíu um pouco de oprobio e de perseguição.

Se amar huma belleza se desculpa Em quem ao proprio Ceo, e terra move; Qual he a minha gloria, pois igualo, Ou excedo no amor ao mesmo Jove? Amou o Pai dos Deoses Soberano Hum semblante peregrino: Eu adoro o teu divino, O teu divino rosto, e sou humano. Marilia, teus olhos São réos, e culpados, Que soffra, e que beije Os ferros pezados De injusto Senhor. Marilia, escuta Hum triste Pastor.

Prouvera a Deus!... Poderia ainda abençoal-a! Desde muito que eu a amava sem ousar dizer-lh'o. Separavam-nos tantos estorvos, que o combatel-os me atemorisava. Tinha eu então vinte e quatro annos, de mais a mais! Eu corava quando nossos olhos se encontravam. Diante d'ella, tremia, commovido pelo extasis.

Tempéra a chamma dos olhos, Abafa-a por mais queimar. Poz na voz aquelle incauto Que ou minta ou não, é fatal. E, com o inferno no seio, Falla o ceo no seu fallar. Ja os amargos queixumes Se imbrandecem no chorar, E em sua propria justiça Com arte finge affrouxar. Protesta a bôcca a verdade: «Que não hade perdoar...» Mas a verdade dos labios Os olhos querem negar.

As suas formosas faces cobriram-se d'esse encantador carmim que tão bem assenta ás jovens e que tanto arrebatam e enlouquecem os homens. Sim, para que occultar-lh'o por mais tempo? continuou Ernesto. Deve tel-o comprehendido. Se os meus labios ainda lh'o não disseram, os meus olhos têem-lh'o confessado infinitas vezes.

Puz os olhos no chão desalentados; O remorso cruel naquelle instante A turvada consciencia me pungia! «Deixa escrupulos vãos, pobre poeta! Olha em roda dos teus, encara o mundo, Como o deve encarar quem tem bom senso.

O velho fidalgo estremeceu como se acordasse sobresaltado, e cravou no interlocutor os olhos desvairados, em que reluzia o fulgor concentrado d'um pensamento immutavel. Desviando depois a mão, que o suspendia, baixou mais dois degraus. Sua magestade entende que este dia foi bastante desgraçado e não quer perder n'elle dois vassallos... O marquez desobedece ás ordens de el-rei?!...

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