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A morgadinha respondeu-lhe, conduzindo-o ao principio de umas estreitas escadas que pela espessura da parede iam do côro para a capella-mór. Aqui tem o caminho disse ella. Siga-me. E, servindo-se da lanterna de furta-fogo, foi descendo com precaução. Henrique seguiu-a. No fim da escada, Magdalena occultou de novo a luz, e, dados mais alguns passos, parou junto de um reposteiro.

Desenvolvidos os orgãos da voz, as primeiras palavras são a copia dos sons da natureza. Depois as palavras perdem a significação natural e tomam uma significação convencional; o mesmo acontece na escriptura, a partir dos hieroglyphos. O homem, assustado pelo trovão e pelo raio, escondeu-se nas cavernas da terra, receando d'um poder superior a elle; e ahi occultou tambem a sua companheira.

Bôa occasiao de lhe empalmar a loura e de me vingar d'elle pelo cuidado com que occultou de mim o seu projecto de casamento! rosnou por entre dentes Decididamente, eu sou um homem de genio e não devo consentir que este idiota me passe adiante e se me avantage em amôr, em fortuna e em posição social.

Que queres tu descobrir mais?» «O que quero descobrir mais? Quero saber porque motivo minha mãe me occultou esse acto de caridade, e porque motivo te pediu que m'o occultasses tambem.» «Valentinacontinuou Chalinhy, supplicante, «começaste a dizer-me a verdade; vae até ao fim... Como queres tu que acredite?

Mas o tempo transforma em profunda ravina O leito onde mais viva a torrente passou; A onda continua a correr nessa ruina, Mas, de funda que vae, aos olhos se occultou. Desde então não se escuta o bramir da tormenta, Mas da face tranquilla e dos olhos enxutos Ninguem inveje a paz que essa calma apparenta: Vae cheio o coração de lagrimas e lutos!

Um espirito novo mais celeste; Nova Forma a abraçou e nova Côr Beijou, sorrindo, o seu perfil agreste! E ei-la agora tão triste e sem verdor! Depois da tua morte, regressou Ao seu velhinho estado anterior. E esta saudosa casa, onde brilhou Tua voz num instante sempiterno, Em negra, intima noite se occultou.

O som d'uma buzina fez olhar todos para a portaria, onde estava um homem, com uma porção de cartas numa das mãos e um sacco de couro a tiracóllo. Ill.mo senhor José Nunes da Alamêda! E estendeu um braço com uma carta na mão. Julia correu ao alpendre; e, ao receber a carta tarjada de luto, estremeceu. Olhou para o sello, e reconhecendo que provinha do Brazil, occultou o rosto no avental, soluçando.

Assucena contára com pueril ingenuidade a sua vida ao conego Bernabé Trigoso, e a sua irmã. Não lhe occultou o seu nascimento, nem as menores circumstancias da sua fuga. Disse quem era o seu amante, e reparou que o conego, ao ouvir tal nome, exclamára de modo que não queria ser ouvido: Santo Deus!

E não podendo reter mais tempo as lagrimas que lhe subiam impetuosas aos olhos, occultou o rosto entre as mãos e poz-se a chorar. Jorge aproximou-se d'ella com compassiva solicitude. Porque chora, Bertha? perguntou elle com affabilidade. Se por acaso foi contra sua vontade que deu aquella resposta, ainda está em tempo. Ninguem lhe pede um sacrificio, repare. Porque chora assim, Bertha?

Era assim que me queria pagar o quinhão da minha fortuna, que ha dias lhe dei!... E Magdalena proseguiu na exposição dos acontecimentos. Nada escondeu, nada furtou, nada occultou, de quanto se havia passado, e a verdade presidiu a narração de cada facto. E tambem, para que havia de obrar de outro modo? Não era Jorge seu pae? e uma pae tão benevolo? tão meigo? tão bondoso?