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Eu não tenho obrigação de respeitar mais os interesses d'elles do que os meus... Houve um silencio de alguns minutos.

Abstendo-nos de falar dos privilegios e deveres secundarios dos cavalleiros de municipio, porque não escrevemos um livro, mas colligimos apenas alguns apontamentos, procurámos fazer sentir o pensamento feudal na posse plena da propriedade concedida aos municipios, e na obrigação de serviço militar, limitado como nos feudos a um certo periodo cada anno.

Se este for o intento de sua Magestade, ficará facil decidir que devem ser preferidos os Officiais Militares Estrangeyros aos Nacionais: o Official Portuguez, que ensinar ou instruir na sua obrigaçaõ hum Menino Fidalgo, sempre lhe mostrará huma distinçaõ ou sumissaõ, e não se atreverá a executar com elle, o que pede a disciplina Militar: esta he e deve ser cega para mandar a Nobreza, ainda da mayor esphera: e deste modo parece que os Officiais Militares Estrangeyros podiaõ cabalmente satisfazer esta taõ essencial parte do ensino que se pretende.

Ao cabo de um anno, os remorsos que me incutiam as cartas, nem a virtude tinham de as inspirar verdadeiras. Maria graduou por ellas o sentimento frio que as disfarçava, e disse-me que eu era tão ingrato que nem ao menos a deixava morrer enganada. Aborreciam-me as lastimas e a obrigação de as consolar. Sentava-me constrangido para lhe escrever.

No relatorio dos fins de 1856 o commissario geral dos estudos em Lisboa assignalava esses abusos, e pedia a sua repressão: «Os mestres e mestras das casas de asylo da infancia desvalida dizia elle exercem alli o magisterio sem prévio exame feito perante esta commissão. Quem os póde exemptar dessa obrigação? Ninguem: a lei é clara e terminante.

Deus sabe o que soffrerão os que ficam por esses casaes!... Nós é que deviamos procural-os. Não faltava mais nada!... Ainda em cima de nos incommodarem a toda a hora e a todo o instante... Incommodar, não. Não gosto de te ouvir dizer isso. Temos obrigação de os ajudar.

Isto me agradeceu a estrangeira com muito boas palavras, mostrando tambem nas côres do rosto signaes de obrigação. E hoje, antes da minha partida, me fez uma lembrança do que por sua parte havia de perguntar.

Expedindo o nosso vice-consul na Bahia a sua primeira nota ao presidente d'esta provincia brazileira, em que pedia «esclarecimentos dos motivos que determinaram a prisão do referido individuo », não remediava que a prisão illegal continuasse; porquanto, o presidente allegava era seu officio de 11 do mesmo mez e anno, que aquelle subdito de Portugal sentára praça no 16batalhão de infanteria de linha, escudando-se este magistrado, para fazer valer a sua affirmativa, á certidão de assentamento, que o general das armas d'aquella provincia lhe remetteu, na qual nada notava com respeito ao acto importantissimo do juramento de bandeira, que era indespensavel para tornar legal o assentamento; o que não impediria, ainda assim, quando o fosse, de que taxassemos de inconsequente o prolongamento da prisão, sem julgamento, de um subdito de nação irmã e amiga; e de barbara, a obrigação imposta arbitrariamente a esse mesmo subdito, de ser levado aos trabalhos forçados, a que a justiça condemna os criminosos convictos.

O que faltou no plano pombalino, concebido, como temos obrigação de o acreditar, no intuito do accelerar o progresso e a prosperidade da patria, foi a rectidão, foi a franqueza, foi esse espirito de abnegação e de magnanimidade que na egreja se chama religião e que na sociedade se chama a justiça.

«Muitas razões se podiam allegar para V. A. se dispôr a fazer este serviço a Deus, e mercê a toda a Hespanha, porque os livros estão cheios d'estas materias, mas tres são as que lembro a V. A. para satisfazer a obrigação que tenho n'este reino de Portugal.