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Seu Fado o fulminou, bateo-lhe o raio Á Sombra tua... ai dor! mesmo, ó Loiro: Chorai-o, Amores, Tágides, chorai-o. De Author anónymo; porém que he facil conhecer pelo estilo. Votos pelo restabelescimento da saude de Bocage. Não mais, Nynfas gentis do Téjo undoso, Pungidas de alta dor, vagueis insanas: Croai-vos de floridas espadanas, Ou de grinaldas de coral ramoso.

Nynfas do Téjo por mim cantadasNossa Augusta Princeza esta presente; Pedí-lhe, que honre a placida corrente, E as agoas ficaráõ mais prateadas. Diante de seus pés ajoelhadas Em justo acatamento reverente, Serenem vossas mãos a clara enchente, E as frias agoas corrão temperadas. Sobre as ondas as frentes levantando, Ao tempo que as douradas tranças bellas Brandamente lhe fordes enxugando,

Na gravissima enfermidade do Senhor Manoel Maria de Barbosa du Bocage. Elmano! Elmano! Os que te ouvírão rindo, Penhas, e Montes, que teu Metro alçava, Clamar faz hoje a Dôr, que em pranto os lava, E, mais que todos, o Permesso, e Pindo. Bosques, Paizagens, que teu verso lindo Em dobro enriquecêo, teu mal aggrava: Chorão-te Graças, Nynfas, que elle honrava, O niveo rosto com as mãos cobrindo.

Eu, que desde a bemvinda Primavera, Em que a Luz da Razão dourou meu clima, Tive sempre comigo, e meus Destinos Atinada pelêja. Votado desde então a Amor, e ás Musas, Filosofo, os espinhos acamando, Horas tenho, assim mesmo, em que a meus olhos A existencia negreja. Então as Nynfas do Pierio esquivo, Com teus Olympios sons extasiadas, Folgavão de me ver medrado Alumno, Rastear-te, e com gloria.

Não mais, ó Tejo meu, formoso, e brando, Á márgem, fértil de gentis verdores, Terás d'alta Ulysséa hum dos Cantores, Suspiros no áureo metro modulando. Rindo não mais verá, não mais brincando Por entre as Nynfas, e por entre as Flores O Côro divinal dos nús Amores, Dos Zéfyros azues o affavel Bando.

Teu nome eterno ha de ser Estampado entre as estrellas; Has de as mais Nynfas vencer, Que sómente em serem bellas Fundão todo o seu poder. Amão a fofa vaidade; Dos homens a seu sabor Prendem a solta vontade: Trazem nos olhos amor, No coração falsidade. Muitas fingem desprezar Finezas de amante rude; Fingem os sabios amar: Não o fazem por virtude, Querem talentos mostrar.

Entre as Filhas da Luz, ethéreas Nynfas, Oiro, néctar, jasmins, delicia todas, O modelo verás dos dous de Analia: Nos Ceos o Original, no Mundo a Cópia Competem brandamente, a idéa absorvem; Mas por Analia o coração decide. Allusão a lindos versos, compostos, e gravados por Analia em hum tronco.

Conheces seu duro mal; Que sempre tributão A coração desleal: Que por isso em todos he A tristeza natural. Que ás Nynfas endurecidas Lhes não causão terno effeito; Que triunfão das fingidas, Guardando dentro do peito Inda frescas as feridas. Porém que ouzei fallar De Amor nas sanguineas reixas, Vou a lyra pendurar: Não quero com minhas queixas Teus louvores misturar.

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