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Montámos, as tres irmans e eu. Eram duas milhas d'alli á estalagem onde tocava a malla-posta e onde Laura devia incontrá-la. Fizemo-las sem proferir palavra nenhum dos quatro. A lua ia grande e bella com sua luz triste e fria por um ceo sem nuvens. Era uma d'aquellas noites raras, mas admiraveis do breve estio britannico.

A arte soberana é a que conjuga a natureza toda, homens e monstros, aguas e arvores, pedras e nuvens, soes e nebulosas, com o verbo infinito e perfeito, o unico verbo creador, que é o verbo amar. O universo atomico, particulas inumeras e vagabundas, fraternisa em Deus, unificado n'uma alma e n'um corpo.

Oh granitos revestidos De auroras e crepusculos e Lenda: Que o som da minha lyra a vós ascenda! Vossa esculptura de intima harmonia Seja accordes em echos desferidos, Eternidade, Azul, melancholia... Quero inclinar a fronte, Quero dormir ouvindo de Alem-Mundo Meu carme gemebundo Rasgando nuvens, ceus, aladamente, E, baixinho, humanissimo, contente, Humedecendo resequida fonte...

Tibio o sol entre as nuvens do occidente se inclina ao mar. Grave e solemne Vai a hora da tarde!

O machado e o bisturi trocam-se pela charrua paciente e pela luz do sol sem nuvens. O critico não é a torrente cataduposa: é o rio poderoso, mas placido, que nunca reflete nas aguas pedaço de céo que não seja amorosamente azul. Mas, se o supondes lago apático, enganais-vos: a sua serenidade é cheia de vida, e tanto que as suas aguas, porque são perfeitamente puras, são adoravelmente limpidas.

A tarde estava de chuva, mas o vento de sudoeste conseguira romper o extenso manto, que cobria o firmamento, e mostrando um pouco do azul da abobada celeste, deixava que o sol no occaso dourasse as ultimas nuvens, que d'aquelle lado limitavam o horizonte.

Eis com elles se agitão, se misturão, As espalhadas fluctuantes nuvens; Do agudo frio comprimidas, tornão A seu terreno, e primitivo berço.

Ó poetas devaneiadores, ó almas melancolicas, que percebeis no sussurrar das brisas, no ciciar das folhas, no murmurar dos arroios, queixas occultas de dryades e de nayades, sentidas vibrações das harpas de fadas aereas, que vivem em palacios de nuvens; ó corações inoculados de poesia, que vos confrangeis e gottejaes lagrimas sinceras ao desmaiar do dia, ao desfolhar das arvores no outomno; poetas, que escutaes, com Victor Hugo, as vozes interiores, os cantos do crepusculo, e com elle adivinhaes os mysterios dos raios e das sombras, perdoae a involuntaria blasphemia da tia Dorothéa, que não contem o menor fermento de malicia; perdoae-lhe a dura expressão de que ella se serviu para caracterisar os vossos arroubamentos, as vossas tristezas vagas, os vossos devaneios, e crêde que, apesar da phrase, terieis n'ella uma alma mais afinada para sympathisar comvosco, do que tantas que por ahi fazem gala de vos comprehender melhor.

E os respeitos do mundo, que não eram, como hoje, restrictos ao dinheiro? E o cortar uma carreira, quando a aurora do seu brilhante dia raiava tão sem nuvens? E uma longa vida a viver das commoções de um amor satisfeito?

Fundiu-se em torrente a neve que cobria de doce alvura a aspereza da montanha. Nuvens negras do sul que o vento apressa, jorraram o seu dilúvio sobre os campos. A inundação cobriu sebes e vales, e a seara, o prado e o burgo que agasalha o cavador, os jugos e as enxadas.

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