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Mas torna, oh manso Téjo, Torna a volver corrente prateada: taes males não vejo: E até foge a nuvem carregada, Que á triste Lusa terra Promettia fatal, e pronta guerra. De pelouro violento Não cahir o exangue companheiro; E dorme ao som do vento Em campo aberto o molle pegureiro; O lavrador cantando Em paz herdados campos vai cortando.

Até que á luz d'uma intuição sublime D'alma arrancavas o gemido extremo De saudade, desespero e dôr!... Pois é assim que eu soffro, assim que eu gemo! Que nuvem negra o coração me opprime; Nuvem de mágoa, nuvem de ciume, Em te não vendo á hora do costume, Meu anjo e meu amor! Lisboa. Não sei o que suppôr Do teu silencio. Escreve! Quem é amado deve Ser grato ao menos, flôr!

E alli sósinha chorando Me lembrava, ora a ventura Da minha infancia, inda quando Levava os dias brincando; Ora a desgraça futura, Que me estava annunciando Não sei se a minha amargura, Se uma nuvem, grande e escura, Que se ia no ar formando E vinha avançando, Como que á minha procura.

Para foi com a sua guitarra. Effectivamente o enxame dos virtuosi enchia os cafés, as praças e as ruas. Á porta dos theatros havia todas as noites uma nuvem d'elles. A este tempo reinava em França Luiz XVIII. Napoleão, não podendo resistir á colligação das potencias alliadas, abdicou o imperio em Fontainebleau, retirando á ilha d'Elba.

E a Mãe do Rei do Reino Sul-Occaso Disse a Mu-Ang Alguma Vez, Accaso... Olha a Nuvem no Céu... e como Corre!... Assim as Horas da Ventura Minha... Quem Tem Filhos na Terra Esse Não Morre!... Despozae Se Sois Rei uma Rainha Que

N'estas planicies em que não se avista uma montanha, sem uma unica nódoa intensa e viva na verdura desmaiada a prender-se ao céo nublado, o salgueiro, sem destruir a harmonia, á paizagem o brilho que comporta com a sua folhagem alva, replandecente e leve como a nuvem. A paizagem do occidente é tecida de ouro candente; esta é de prata polida e fria.

Déram-se as bocas n'um beijo, Um beijo nervoso e lento... O homem cede ao desejo Como a nuvem cede ao vento. Vinha longe a madrugada. Por fim, Largando esse corpo Que adormecêra cansado E que eu beijára loucamente Sem sentir, Bebia vinho, perdidamente, Bebia vinho... até cahir. Bemdito sejas, Meu verdadeiro conforto E meu verdadeiro amigo!

Não posso meter a mão; Mas como diz o rifão, Mais val vergonha no rosto, Que mágoa no coração. E bofé, se eu tanto amasse, E visse tempo e sazão, Sem seu pae, sem seu irmão, Que a nuvem triste tirasse De cima do coração. Ah mana! que tenho medo, Que s'eu em tal consentisse Que logo o mundo o sentisse, Porque nunca houve segredo, Que, emfim, se não descobrisse.

Inda um amplexo ás venerandas cinzas, Em memoria d'instantes que voaram; Aqueça nova lagryma fervente Despojos que do justo aqui ficaram. Oh! que entre os braços meus anciosos sinto A urna estremecer!... surgir de dentro Se me affigura luminoso joven!... E ei-lo de rosea nuvem toma o centro!

Um dia appareceu n'este céo azulado e crystallino d'uma infancia suavemente idyllica, a primeira nuvem presaga de tempestade.

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