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Lelia, a seu lado, com as mãos erguidas, E os olhos postos no sagrado emblema, Estas doces palavras me dizia: «Deixou-te o negro espirito! Feliz de novo agora, Sorri tua alma em extasi Ao ver a pura aurora, Da qual sómente é nuncia Na terra a humilde cruz! ella, eterno simbolo De amor e de piedade, Brilha no mundo esplendida, E diz á humanidade: Surge das trevas lugubres; Ascende á etherea luz!

da Aurora ao clarão suave, e puro Cedia o campo azul do immenso espaço D'estrellas recamada a noite umbrosa; Nuncia do dia, ás lucidas esferas, Da luz primeira undulações mandava.

Espero em Deus que essa aragem que tu adivinhas, nunca seja nuncia de nenhuma tormenta. Que Santa Barbara e a Senhora da Bonança nos protejam, commandante, disse Mascatudo, levantando-se e preparando-se para cumprir as ordens do seu capitão. Amen, respondeu Manuel, reclinando a fronte na mão direita.

E do poeta a fronte Cubriu véu de tristeza: Calou, á luz do raio, Seu hymno á natureza. Pela alma lhe vagava Um negro pensamento, Da alcyone ao gemido, Ao sibillar do vento. Era blasphema idéa, Que triumphava emfim; Mas voz soou ignota, Que lhe dizia assim: «Cantor, esse queixume Da nuncia das procellas, E as nuvens, que te roubam Myriadas de estrellas,

Se volvo a vista n'outra parte, absorta De multi-forme côr descubro a nuncia Da sempiterna paz, Iris formosa, Que a doce reflexão dos aureos raios, Unida á refracção sobre miudas Da fria chuva transparentes gotas, A septi-forme côr prontos lhe imprimem. Quantos, quantos fenomenos pasmosos A luz reflexa nos produz nos ares!

Mas és núncia do céu, e elles te insultam, Esquecidos das lágrymas perennes Por trinta gerações, que guarda a campa, Vertidas a teus pés nos dias torvos Do seu viver d'escravidão!

Amo-te, oh cruz, no vertice firmada De esplendidas igrejas; Amo-te quando á noite, sobre a campa, Juncto ao cypreste alvejas; Amo-te sobre o altar, onde, entre incensos, As preces te rodeiam; Amo-te quando em prestito festivo As multidões te hasteiam; Amo-te erguida no cruzeiro antigo, No adro do presbyterio, Ou quando o morto, impressa no ataúde, Guias ao cemiterio; Amo-te, oh cruz, até, quando no valle Negrejas triste e , Núncia do crime, a que deveu a terra Do assassinado o : Porém quando mais te amo, Oh cruz do meu Senhor,

Oremos sempre; e talvez que não tarde a grata aurora, em que, a adejar da serra pelos pincaros, venha de longe a nuncia das venturas, a pomba com o seu ramo de oliveira!... Castanheira de Vouga Maio de 1831. Era a noite dos finados; sombria noite de outono. Entre sinos acordados jaz Roma entregue ao sono; seus luzeiros apagados.

Expressão apaixonada, e que forçosamente se entende em sentido Mithológico. Nuncia mimosa das saudades minhas, De meus suspiros Confidente amada, Atenta do meu mal na bella Origem, Observa se desmaia, ouve se geme Ao som piedoso da mensagem triste: Depois traze me hum ai, dá-me hum thesoiro.

E do poeta a fronte Cubriu véu de tristesa: Partiu-se á luz do raio Seu hymno á naturesa. Feia alma lhe vagava Um negro pensamento, Da alcyone ao gemido, Ao sibillar do vento. Era blasphema idéa, Que triumphava em fim: Mas voz soou ignota, Que lhe dizia assim: "Cantor, esse queixume Da nuncia das procellas, E as nuvens, que te roubam Myriadas de estrellas;