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Suspira a guitarra debaixo do arvoredo e a musica d'aquella noite tão docemente estonteia as raparigas, que chegam a perder o seu annel de noivado entre as folhas do serpão... Andam no ar derramados uns effluvios que parece darem á gente uma indolencia voluptuosa.

Estamos cumprindo um voto! redarguiu a velha sem levantar a cabeça. Aquella é a camisa do noivado, esta é a camisa do enterro. Ortigas do cemiterio nos deram o fio, e boas fadas nos teceram o panno. Em tres dias estarão acabadas e em tres dias veremos tambem a noiva no altar e o morto no caixão. Ouvindo-a, o rico-homem mudou de côr e largou as redeas ao cavallo.

o amor poderia ter inspirado a concepção d'esses dois tumulos monumentaes; um fino amante, como se diz fôra D. Pedro, poderia ter mandado fabricar esses dois leitos de marmore para um noivado infinito, insaciavel.

Estou a vêr o seu destino; mas a Espada de Viriatho é invencivel! e Viriatho não morrerá em batalha! São a favor d'elle os agouros... a Boliana é que está emmurchecendo. Ia a perder de vista a cavalgada, e lançando-lhe um olhar demorado, murmurou a pobre mulher antes de continuar no seu trabalho: Estão-me a lembrar agora aquellas palavras da Canção do noivado!

Ao olhar, ao tocar um pequenino retalho de seda que serviu outr'ora n'um vestido de noivado, toda a nossa alma hade estremecer n'uma saudade fugitiva, o nosso coração vibrar palpitando, como proprias, as alegrias e as tristezas de todos aquelles que no mundo passaram...

E vamos para cima, que isto de noivos não se querem sós... Ah, n'isso, disse a S. Joanneira rindo, fio-me n'elle, que é homem de bem ás direitas. Amaro, ao subir a escada, tremia e, mal entrou na sala, o rosto d'Amelia, alumiado pelas luzes do piano, deu-lhe um deslumbramento, como se as vesperas do noivado a tivessem embellezado e a separação lh'a tornasse mais appetitosa.

aquella mulher tão amada a quem sem o saber, sem a conhecer, tantos annos antes, fizera propheticamente, num dos seus mais bellos sonetos, o commovedor necrologio. Antes de morrer de amor, no entanto, menos desafortunado que Dom Pero Roiz, Antonio Feijó vivera de amor. Sua mulher dera-lhe, em seguida a um longo noivado, quinze annos de intima ventura e dois formosos filhos.

Quando as primeiras sombras da noute desciam suavemente sobre a terra, andavam Luiz e Magdalena passeiando no jardim entre as flores, irmãs d'ella, entre os perfumes suaves, como os que então se evaporavam das rosas brancas de suas almas enamoradas. Fez-se alli o primeiro idyllio do seu noivado.

Sobre todas estas recordações do seu noivado passava nos labios da infanta viuva um sorriso triste e resignado. Com fidalga saudade, digamos assim, encarecia a gentil presença, bondade e piedade do infante seu marido.

Por certo, concluiu o antigo companheiro de Francisco Xavier em voz mais baixa ainda. Vou crendo que o veneno, em vez de o tragar o infante Dom Luiz, tocou desastradamente ao principe real. Feliz noivado, feliz noivado! Por fortuna a causa efficiente do bulicio parecia limitar-se a um leve achaque estomacal de que o principe se queixara.