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Quem ousaria renunciar a esta herança gloriosissima? Ninguem. A nossa nacionalidade tem poderosas rasões de existencia, e não póde depender, senão momentaneamente, do capricho de um conquistador ou das combinações de um estadista.

E, desviando os olhos de Nuno para os espalhar, num além de reminiscencias, cantou em voz branda, os treze versos: «Senhora, partem tão tristes Meus olhos por vós, meu bem, Que nunca tão tristes vistes Outros nenhuns por ninguem! Tão tristes, tão saúdosos, Tão doentes da partida Tão cançados, tão chorosos; Da morte mais desejosos, Cem mil vezes que da vida!

Ás nove horas d'essa mesma noite viram-se sahir pela portaria dous vultos rebuçados, que por mais que a porteira os interrogasse, partiram sem dar resposta. Á hora e meia da noite os mesmos dous vultos vieram bater á porta, trazendo entre si amparado e quasi em braços um terceiro, que ninguem reconheceu.

Leopoldo Ambrosio. Jacinto Procopio. E, declarados os nomes, a ninguem será licito duvidar dos recursos da minha imaginação. Os nossos tres heroes pagaram a sua conta de hotel, fecharam as suas malas, e dirigiram-se para a proxima estação do caminho de ferro. Chegando ahi, encontraram na sala de espera uma senhora distinctamente elegante, vestida de preto, coberto o rosto com um espesso véu.

Jamais uma ephemera chamma De orgulho vão tremeu na sua nobre figura! Foi cortesão; mas da Honra e do Dever escravo. Nunca esgar de lisonja o seu lábio manchou; E entre vis defecções, elle , como um bravo, Luctou, soffreu, mas nunca o Mestre renegou! Alma de Campeador! Num disfarce mundano, Nunca ninguem sonhou coração mais humano, Mais terno, e ao mesmo tempo, altivo coração!

Foi nessa hora que eu saí da igreja, pela portinha da sacristia, levando no corpo a frescura da sombra benta, levando na roupa o cheiro da fumaça piedosa. E sai sem pensar em nada, nem de bem nem de mal; fui andando como levado... Todo o povo sesteava, por isso ninguém viu. A água da lagoa borbulhava toda, numa fervura, ronquejando tal e qual como uma marmita no borralho.

Aprende-se mais depressa a morrer com ruido no meio do fogo e dos alaridos de uma batalha, do que a aguardar o algoz sobre os degraus do cadafalso?... E ninguem sabe melhor se elle póde ferir, e se todos estamos decididos a jogar a cabeça n'esta partida... em que apostámos honra, bens, e vida pela patria... Sei, mas o povo cala-se e obedece. Lisboa chora e supporta. O reino...

Quem tem filhos tem cadilhos. Morreram-me. Eu tive sete!... E eu nenhum. Nem eu. Agora, Sem ter filhos nem mulher, Visto que ninguem nos chora, Nem mesmo a terra nos quer!... Janeiro de 1891. Na collina dos mortos, entre os tumulos, Ergue a bella palmeira a verde pluma, E á tarde as mansas pombas de azas candidas Vão aninhar ali, uma após uma. De manhã, quando o sol desperta rutilo.

Era um enigma vivo. Nas aldeias acompanhava-o uma fama quasi de nigromante; attribuiam-lhe curas milagrosas, obtidas com os simplices, a cuja cultura e colheita consagrava as maiores attenções e canceiras. Ninguem lhe queria mal, que a ninguem o fizera nunca.

Depois de falar a todos aquelles homens, desceu á camara, e alli, em companhia de Mascatudo, continuou a conversação que uma hora antes havia começado no hotel Europe. Estamos aqui mais sós para podermos falar, dizia elle ao marinheiro. Ninguem poderá ouvir as nossas palavras a não ser o mar, e Deus que nos escuta. O mesmo me acontece, respondia-lhe Mascatudo.