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E tu vives de recordações e de saudades. Oh! Natal! Viver santo, viver celeste! Ha mil novecentos e oito annos que uma creança, tenra e mimosa como os nenuphares do poetico Jordão, veio lançar sobre a humanidade obcecada os raios da luz vivissima que jorrava de seus olhos celestes.

Lê-se com prazer os onze contos concebidos «entre as nymphéas, na região dos nenuphares e da Victoria Régia». Destacamos, porém, da primeira parte, por nos ter melhor impressionado, a fantasia intitulada O cemiterio da floresta, em que o auctor faz bonitas considerações sobre a hypocrisia das grandes cidades dos mortos e sobre a poesia de uma sepultura entregue á guarda das mattas virgens e ao eterno choro das aguas que deslisam mansamente junto á orla da floresta.

Dir-se-hia que Julio Diniz, o viajor eterno das regiões luminosas, deixou na intelligencia e no coração dos que mais de perto o conheceram e amaram, as serenas imagens das suas visões, as maviosas figuras dos seus quadros, a suave indulgencia e conformidade com que elle florejava de nenuphares os pantanos da vida.

Com effeito, reproduzem-se n'este livro delicado as infinitas gradações de côres que o sol dos tropicos, enfiando o pincel de raios pelo prisma das cataractas, fixou nas pennas das aves e nas folhas dos nenuphares.

A Martin Garcia Mérou No rio Negro. Das margens, nenhum som da vida animal perturbava a tranquillidade das coisas. A pino, o sol mordia as densas vegetações sombrias, fustigava tenaz uma ou outra borboleta vagabunda sobre os nenuphares exhaustos.

Nas curvas dos tanques, dormiam os nenuphares. Nos marmores dos poços as trepadeiras cobriam os lavores. Havia um silencio leve, por onde perpassava o espirito d'um canto, como um aroma que a brisa traz de longe. Os templos tinham as portas abertas. A princeza para elles entrou, a medo, a espreitar, afastando os loureiros e os mirtos, que quasi fechavam a entrada. Ninguem.

Seguia tristemente ás regiões polares Nos limos das marés; e a rija cartilagem Sustinha-lhe tremendo aos halitos da aragem, No peito carcomido, uns grandes nenuphares! Oh! lembro-me que tu, minha alma, em certos dias Sorriste , tambem, nas vagas harmonias Das cousas ideaes! mas hoje á luz mortiça

E eis que de repente ella sentiu que os seus pés tomavam raiz; e que os seus braços se lhe tornavam duas enormes folhas verdes; e que os olhos se lhe desabrochavam em dous formosos nenuphares; e ouvia-se a voz de Brahma: «Os teus olhos, ó minha bem amada, são como duas flores de lotus que se abrem na superficie esmeraldada dos lagos».

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