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Tenho mêdo. Tu que dizes? Que a minha filha diga ao mulato que venha. Mas... Não tem duvida. O cabinda cá está! A onça não tem mêdo ao tigre que assalta o seu covil. O negro tem visto muita jiboia! Magdalena, para não demorar mais o portador, tomou uma meia folha de papel e escreveu o seguinte: «Espero-o á hora marcada. Magdalena.»
O piano passa a ser, não um instrumento de musica, mas um escravo. Submisso, paciente, resignado, obedece como um negro, cujos dentes são muito brancos... Açoutam-n'o com as mãos, e não protesta; dão-lhe pontapés no pedal, e não se desconjunta. Familias inteiras vão affirmar no teclado os seus direitos de socio.
Duas horas de leitura. A engeitada, romance. Esboços de apreciações litterarias. A espada de Alexandre. Córte profundo na questão do homem-mulher e mulher-homem, por um socio prendado de varias philharmonicas. Lagrimas abençoadas. O livro de consolação. O livro negro, continuação dos Mysterios de Lisboa. Luta de gigantes. O Marquez de Torres Novas, drama em cinco actos.
O cabinda estava já entrado em edade, mas vigoroso ainda, e sempre dedicado. Occupava-se o negro da limpeza das parasitas, que tentavam envadir as aleas dos jardins, e em algum serviço de Magdalena, sendo, de resto, tractado com toda a estima e amisade.
De subito, a amplidão toda se convulsionou, vibrou n'um estrepito pavoroso, repercutindo um som innominado, jamais percebido pelo Deodato em situações identicas. Avermelhado clarão illuminou tudo, revelou aos olhos do negro toda a magestade d'aquella scena para a pintura da qual, meus amigos, não tenho senão palavras inexpressivas e phrases sem colorido. Ficou estarrecido o pescador.
Negro como o lethargo do cypreste, Rosna o vento nas franças macillentas, O sol dardeja n'um pallor agreste Que enthusiasma as nuvens corpolentas. A luz crua p'lo espaço se derrama, Engrossam os trovões em alcateia, Rutila do corisco a alegre flamma. A presa que o milhafre saboreia
O José demorava-se como que para obedecer ao fidalgo e saia momentos depois, levando nas vastas algibeiras da casaca os bocados de pão negro e de carne, com os quaes e com a ajuda de mais uma taboa o Conde havia de jantar n'aquelle dia.
E cahi logo n'esta preoccupação. Em que rua, em que museu admirára eu já aquelle rosto olympico, onde apenas a fadiga do olhar, sob as palpebras pesadas, trahia a argilla mortal? Terminei por perguntar ao negro de Seneh que servia o macarrão. O selvagem escancarou um riso de faiscante alvura no ebano do carão redondo, e, através da mesa, grunhiu com respeito: Cé-le-diêu... Justos céos! Le Dieu!
Na noite escura, mais escuro ainda um grande panno negro, uma montanha semeada de luzes; e em baixo sob um rosario de bicos de gaz, pernas e faces negras e nuas entre gorros vermelhos e farrapos brancos enxovalhados foi o meu despertar no mundo arabe.
Luiz «o Negro» nascera no lugar de Capelludos d'Aguiar, freguezia de S. João Baptista, e comarca de Villa Pouca de Aguiar, a sete de maio de mil oitocentos e seis. Entravamos, então, n'uma das mais dolorosas épocas da nossa historia moderna. Adejavam por sobre a peninsula as aguias do imperio, e rasgando o vôo iam penetrar nas nossas fronteiras.
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