United States or Algeria ? Vote for the TOP Country of the Week !


Em algumas das montanhas, os zambujeiros e os cedros altissimos servem de asylo aos leões, aos lynces, ás pantheras, aos leopardos, aos girátacácheus, a todos esses monstros ferozes, de que é como que patria o continente negro.

Não, que te enlameias! Respeito-a porque é mulher, porque é uma creança. Todavia, creia que não ficaremos sem saldarmos as contas. Quando quizer. Vamos, cabinda. E Magdalena, aquella creança que nós conhecemos, bondosa, meiga, delicada, sensivel, tomou, lançando ao mulato o seu olhar expressivo de cólera, o negro pelo braço e arrastou-o consigo, affastando-se em direcção a casa.

Come bem, morre a comer, Que, a meu vêr, é grande asneira Ter inveja do João Pereira, Teu visinho, ao tal chinó! Et cetera. O chinó de João Pereira fôra sempre o pensamento negro da victima do poeta! Este sarcasmo ferira atrozmente o infeliz!

E á maneira que a escuridão da tarde crescia, e com ella a borrasca de vento e agoa, uma inquietação mais aterrada se apoderava do meu Principe, assim desgarrado da Civilisação, arrastado para a Natureza que o cercava de brutalidade agreste. Não cessou então de me interrogar sobre Tormes: As noites são horriveis, hein, Fernandes? Tudo negro, enorme solidão... E medico?... Ha medico?

Papae, atalhou Magdalena, affagando as faces de Jorge, humedecidas pelas lagrimas; o cabinda chora, não trates mal o cabinda, que é nosso amigo. Oh! sim, sim! acudiu o preto. O cabinda quer muito á sua filhinha, quer muito á sua senhora e muito ao seu senhor! O negro tem alma e não tem familia a quem a dar.

As mulheres prezam-se de caminhar com garbo e passo curto; de fallar com graça e vivacidade; de vestir com louçania e riqueza; de dançar e cantar ao som das castanholas e das guitarras com elegancia e desenvoltura; de encobrir com a mantilha um dos seus formosissimos olhos por tal arte, que parece terem cravado na face um diamante negro, a reflectir a luz fulgorosissima do bello sol da Andaluzia.

Então o sonho mudava: era um vasto céo negro, onde duas almas enlaçadas e amantes, com habitos de convento e um ruido ineffavel de beijos insaciaveis, giravam, levadas por um vento mystico; mas desvaneciam-se como nevoas, e na vasta escuridão ella via apparecer um grande coração em carne viva, todo trespassado de espadas e as gotas de sangue que cahiam d'elle enchiam o céo d'uma chuva escarlate.

Comvosco, onde assomaes, a tempestade assoma; Rebrame o vendaval no espaço onde rugis, Negro sopro, que apaga as lampadas de Roma, E aviva ao mesmo tempo os fachos de Paris! Erguendo para os céus a pavorosa fronte O anjo da Assolação atraz de vós caminha; Quando o incendio alumia a extrema do horisonte Sois vós que perpassaes n'essa abrazada linha!

Depois que gesto, um gesto terrivel que esmagava, em que se lhe arregaçava toda a manga, mostrando o braço , um braço soberbo, muito branco, muito forte! O seu sorriso permanecia claro sob o olhar que negrejára dentro do véo negro. E Jacintho, rindo: Um bom braço de director espiritual, hein? Para vergar, espancar almas... Ella acudiu: Não! infelizmente o Père Granon não confessa!

E se estes versos te contristam, rasga-os. Teus menestreis te venderão seus hymnos, Nos banquetes opiparos, emquanto O negro pão repartirá comigo, Seu trovador, o pobre anachoreta, Que não te inveja as ditas, como as c'roas Do prazer ao cantor eu não invejo; Tristes coroas, sob as quaes

Palavra Do Dia

sentar-nos

Outros Procurando