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93 Concertam-se que o negro mande dar Embarcações idóneas com que venha; Que os seus batéis não quer aventurar Onde lhos tome o inimigo, ou lhos detenha. Partem as almadias a buscar Mercadoria Hispana, que convenha. Escreve a seu irmão que lhe mandasse A fazenda com que se resgatasse.
A herva desapparecia sob tapetes altos, escudos lampejavam e, como o negro o impellisse, viu-se o pastor na presença de tres homens ricamente paramentados, com fotas na cabeça rutilantes de gemmas. Eram magos das terras remotas.
Vaes ter frio, minha filha. Frio, eu, ao pé de ti!... E do capuz negro do bournous que ella levava, forrado de pelles setinosas, os seus olhos ficavam absorvidos n'elle muito tempo, muito, muito.
O senhor Antonio deitou-se uma tarde, queixando-se de dôres de cabeça. Metteu os pés n'um banho de mostarda; mandou pedir a sua mulher que viesse fazer-lhe companhia, e recebeu-a morto, quando ella entrou. O facultativo chamado sangrou-o. A veia verteu algumas gotas de sangue negro, e fechou-se, porque as valvulas do coração estavam fechadas para sempre.
Eu hei-de, sim, punir-lhe a insolencia, Pizar-lhe o negro cóllo, abrir-lhe o peito Co' as armas invenciveis da innocencia. Ah, quando imaginar, que vingativo Mando que desça ao Tartaro profundo Hei-de com mão honrada Erguer-lhe o corpo immundo. Eu então lhe direi: Infame, indîno, Obras como costuma o vil humano; Faço o que faz hum coraçao divino.
E subiam a escada, emquanto a paralytica, estendendo o pescoço sôfregamente, os seguia, escutando o ranger dos degraus, com olhos chammejantes que lagrimas de raiva ennevoavam. O quarto, em cima, era muito baixo, sem forro, com um tecto de vigas negras sobre que assentavam as telhas. Ao lado da cama pendia a candeia que puzera sobre a parede um penacho negro do fumo.
Sois victimas. Loyola Dobra-vos a cerviz com a canga da estola, E jungindo-vos, bois nocturnos, ao arado, Rasga comvosco o negro e funebre vallado Aonde o vosso Deus semeia para a infancia A flôr da estupidez e o trigo da ignorancia.
Depois, espetando um dedo no ar, segredou-me esta receita incomparavel: Tomai gomma de Alexandria, açafrão de jardim, uma cebola da Persia e vinho negro de Emmaus... Misturai, cozei... Deixai esfriar n'um vaso de prata... Collocai-vos n'uma encruzilhada, ao nascer do sol... Mas emmudeceu subitamente, com os braços abertos e a face pendida para as lages.
Por vezes, no fundo d'um horisonte diaphano e transparente, recorta-se um ponto imperceptivel, um atomo negro, que só vistas perspicazes descortinam.
Mas quando o meu bote, á vela, fendia a agua azul passou rente d'outro bote lento, levado a remos para o lado do palacio que dormia entre palmeiras. E n'um relance vi o habito negro, o capuz descido... Um largo, sequioso olhar, pela vez derradeira, procurou as minhas barbas. De pé, ainda gritei: «Oh filhinha, oh magana!» Mas já o vento me levára.
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