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Bravo, Pernester! bravo! gritavam todos. O grande homem subiu a escada da machina, offegante, impassivel, vermelho, grave, ainda com a gravata branca do jantar. Esponjou a calva, e disse n'um tom suave: Now, I should enjoy a nice glass of beer... No dia seguinte chegámos a Malta. Era de noite, não havia estrellas. A agua da bahia estava immovel e negra.

Um allemão excentrico, apostando hospedar-se alli uma noite inteira, foi achado ao amanhecer sem fala, nem movimento, e seis mezes depois ainda tremia quando lhe lembravam a aventura da Casa Negra. Era, pois, desculpavel o susto dos aldeões.

«Depois, quando, á força de trabalhos e de arranhões, chegavamos ao cimo do muro, novos desastres nos esperavam. Garrafas partidas formavam uma especie de negra palissada, dispostas d'aquella maneira para enterrar os seus dentes agudissimos nos aventureiros que intentassem a conquista.

Alli folga o poeta Nos desvarios seus; E nessa paz que o cerca Bemdiz a mão de Deus. Mas despregou seu grito A alcyone gemente, E nuvem pequenina Ergueu-se no occidente; E sóbe, e cresce, e immensa, Nos ceus negra fluctua, E o vento das procellas varre a fraga nua. Turba-se o vasto oceano, Com horrido clamor: Do vagalhão nas ribas Expira o vão furor.

E depois, o morrer em leito alheio; Despedir-se de um sol que não é esse, Que, na infancia, nos fez florir os prados, Que nos crestou, na infancia, as faces virgens; Volver em torno os olhos moribundos E não ver uma lagryma; inclinar-se E não achar um seio feminino, Ou de esposa ou de mãe, onde repouse A fronte accesa por ardente febre; E pensar entre as ancias derradeiras, Que será terra estranha a que nos trague; Que será til do norte o que proteja Nosso humilde moimento, a verde gleba, Onde de pinho a cruz por dous invernos Apenas luctará co'a negra nuvem Do esquecimento eterno, unica herança Do que expirou no exilio!

Applicando o ouvido sentiam-se estalar no lume os troncos humidos, e escutava-se o meio alarido de algumas vozes e risadas. Ah! exclamou o cavalleiro, detendo a mula, e derrubando sobre a cara por um gesto machinal as largas abas do chapéu de Braga, quebradas pela chuva. Gente na casa Negra! Quem?!...

Negra, e amolatáda, Logo

Um alvo, a barba negra e farta espalhada no peito scintillante de pedrarias; outro da côr amarellada dos filhos das extremas da Asia; o terceiro negro, com immensas camandulas de ouro em volta do pescoço, braceletes nos punhos, argolas nas orelhas e na fronte alta, preso por um nastro, um diamante que coruscava.

Pareceu-me, porém, que um vulto distante vinha pela estrada do lado do outeiro: era um vulto humano, que ora se encobria na sombra de nuvem negra que passava chuvosa, ora se desenhava na claridade transitoria do céu. Aproximou-se vagarosamente, e chegou ao de mim: passando, os seus vestidos roçaram-me por uma das mãos: eram frios e molhados.

E triumphas! Decerto, á porta de Damasco, com as botas fortes enterradas no de Josaphat, o guarda-sol pousado sobre uma pedra tumular de propheta, o lapis ainda errante sobre o papel, sorris, todo te dilatas, e através das lunetas defumadas contemplas, marcada por bandeirinhas, a «linha» onde em breve, fumegando e guinchando, rolará da velha Jeppo para a velha Sião o negro comboio da tua negra obra!

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