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Porque de erros tão feios não sahiste, Se ser tentavas critico dos homes? N'um bom exemplo a boa lei consiste. Outra vereda é licito que tomes; Seja essa a de tendeiro, em que nasceste Entre os exemplos , de unhas de fomes. Olha a quanto por nescio te expozeste! A perderes do ser de humano a gloria, Porque outro avaro Midas te fizeste!

Senhor, não faz ao caso; que os erros por amores tẽe privilegio de Moedeiro. Ó rapaz, não me entendes? Pergunto-te se tardarão muito por entrar. Parece-me, Senhor, que antes que amanheça começarão. Oh que salgado moço! Zombas de mi? Vem . Donde es natural? Donde quer que me acho. Pergunto-te onde nasceste. Nas mãos das parteiras. Em que terra?

«Dos desbarates e perdimento dos teus haveres, faz muito por salvar ao menos esta casa onde nasceste, e a quinta que te dará abundante pão na velhice, se Deus t'a der, como tempo de merecer o céo. Aqui nasceu teu pae, e muitas gerações de santas e honradas pessoas. Salva esta casa, que tens n'ella a sepultura de teus paes e avós.

Porém se a minha sorte Consente que por ti seja causada, Morte não foi mais bem-aventurada. FRONDOSO. Não nasceste d'alguma pedra dura; Não te gerou alguma Tigre Hyrcana; Não te criaste, não, entre a rudeza, A quem, cruel, sahiste deshumana? No ceo formada foi tal formosura, Onde a mesma brandura he natureza. Pois, logo, essa dureza Donde teve princípio, ou a tomaste?

E tu, ó morena de faces tostadas e pennugentas, de boas cores carregadas, cheia, refeita, tu, que não nasceste á beira do mar, mas nasceste á beira da serra, tu nascerias, se teus paes fossem vegetaes, tu nascerias pêcego.

Nas miseras palhas onde nasceu essa creança tão pobre como a mais pobre de todas as creanças, podendo, se quizesse, ser a mais opulenta tu nasceste tambem: tiveste o mesmo leito, e o recem-nascido bafejou-te com o halito vivificante da sua bocca divina. E desde esse momento, não obstante o rolar dos seculos, conservaste sempre a frescura innata que recebeste d'esse halito sacrosanto.

Não negues ter as mãos d'aquelle sangue quentes Não negues que nasceste assim como as serpentes, e como ellas rasgaste o ventre a tua Mãe!... Não negues ser plebeu, não negues com desdem tua origem plebea, a tua Mãe escrava, nem negues, craneo vão, ter tido a santa lava do Ideal, da , do Justo, e do Direito!

Nem tu o sabes! Quando pura sahiste das mãos do Eterno, foi-te confiada uma missão sublime. Nasceste para consolar o homem das fadigas da vida, para lhe lembrares que ha um Deus, para lhe apontares com um sorriso a estrada da felicidade, quando o espinho cruciante da mágoa lhe houver trespassado o coração. Nasceste, em fim, para dizeres, sorrindo, ao homem queres ser feliz? Ama.

Filha, Deos que te chamou pera este cazamento, e lhe prouve que de minha caza saisses Rainha, elle neste caminho te queira guardar, pera que nom recebas pejo, nem dano algum, e Deos que na terra onde nasceste te amou, e quis que de todos sempre fosses amada, enderessa tua vida, e teus feitos nessa pera onde vaaz de maneira que sempre faças couzas de seu santo serviço, e te dèe sempre avença, e boa concordia com teu marido.

Mas se d'esta alma triste A negra escuridão vencer quizeste, Sabe qu'em vão nasceste; Que para desfazer-se a nevoa escura De meus olhos, importa estar presente Outro sol, outra aurora, outro Oriente. Se a luz de meu Planeta, Não m'aviva, Canção, branda e quieta, Qual flor de chuva, em breve consumida, Verás desfeita em lagrimas a vida.