United States or Uzbekistan ? Vote for the TOP Country of the Week !


Em toda esta chronica, narrada pelo moço com incrivel volubilidade, o que mais socegou o animo de Antonio da Cruz foi a certeza, de que o cadaver do fazendeiro da Aramanha não desapparecêra, como se dizia, por artes do demonio.

Todavia, a astucia do larapio é infinita, e Stroibus, para justificar a acção, tentou extrahir algumas notas do instrumento, enchendo de compaixão as pessoas que os viam passar, e não ignoravam a sorte que iam ter. A noticia d'esses dous novos delictos foi narrada por Herophilo, e abalou a todos os seus discipulos. Realmente, disse o mestre, é um caso extraordinario, um caso lindissimo.

Não sabemos como é que o snr. Major, dizendo ter em seu poder os meios de restabelecer a verdade da noção historica de Machico, e julgando-a comprovada pela relação de Valentim Fernandes, nos diz no seu livro uma quarta e nova versão da mesma lenda, á qual chama extracto da que foi narrada pelo possuidor da relação original manuscripta. O snr.

Este bispo D. Affonso era ainda o mesmo a quem elrei D. Pedro, dizem, quizera açoutar por sua própria mão em consequencia de elle haver commettido adulterio com a mulher de um honrado cidadão, historia miudamente narrada por Fernão Lopes chronica daquelle rei, e que nós não sabemos dizer até que ponto seja verdadeira. D. Rodrigo da Cunha, suppõe que o bispo, corrido desta aventura, escandalosa não pelo delicto, trivialissimo no clero daquelle tempo, mas pelo ameaçado castigo, cousa inaudita antes e depois de D. Pedro, saíra do bispado e nunca mais voltára ao Porto, posto que ainda vivesse pelo menos até maio de 1732, como se do catalogo chronologico dos bispos portuguezes, por J. P. Ribeiro. Esta opinião, que assenta n'um argumento negativo a falta de noticias desse prelado nos documentos consultados por D. Rodrigo da Cunha, posteriores aos eminentes açoutes é desmentida pelo testemunho de Fernão Lopes, no cap. 49 da chronica de D. Fernando, que fez presente D. Affonso á renovação das pazes d'Alcoutim, juradas no Porto em 1371.

Digo que o caso não pára aqui, porque o modo como é narrada a historia da apparição por Olivier de la Marche, descrevendo as armas portuguesas, é curiosissimo.

Na Turquia, as noivas, após a ceremonia do casamento, atiram violentamente com uma romã ao chão; se o fructo não rebentar é signal que não terão filhos, e rebentando terão tantos quantas forem as sementes que d'elle se espalharem pelo sólo. A romanzeira era tambem arvore phallica por excellencia, facto confirmado pela seguinte e antiquissima lenda narrada por Oppiano.

Ouvimos os vivas, reconhecemos os dous bandos, vimos a porta meia aberta do templo, a estatua do homem ou do heroe, e sentiamos que se recolhia por nos vêr; marchamos para o ministerio do templo, e os bandos receosos, desconfiados, mas desejosos de nos acompanhar não se moviam: perguntei de quem era o busto? que motivo tinha o povo e o exercito para se conservar em tão grande espectação, e recolhi a historia, que fica narrada, por muito santa e por muito verdadeira.

O snr. Major dá-nos pela seguinte fórma o extracto da lenda, que elle diz ser conforme se acha narrada pelo possuidor da «Relação original manuscripta»: «No reinado de Duarte III, um mancebo de boa familia chamado Roberto Machin, teve a infelicidade de se enamorar de uma joven dama cujos paes, possuindo bens e jerarchia muito superiores aos d'elle, trataram com desprezo as suas pretenções.

Ao rapto das Sabinas seguiu-se uma guerra entre os dois povos, a qual não teve grande duração, porque as proprias raptadas, então casadas, intervieram para fazer a paz entre os maridos e os paes e irmãos. A fabula narrada como causa da expulsão de Tarquinio o Soberbo e da abolição da realeza em Roma é a seguinte.

Palavra Do Dia

sentar-nos

Outros Procurando