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Nenhum d'elles escrevera uma virgula, mas procuravam enganar-se, dizendo: é como se os artigos fossem escriptos por nós, visto que demos a substancia. E pagos por mim, suspirava Rogério arruinado, auctor e victima do triumpho que elles se attribuiam. Mas Borbas, esfregando o nariz como um botão de campainha, rosnava com entonos de leão: Tiveram medo. Inda valho alguma coisa.

Um ah! ou dous, é o nariz de cêra para todas as surprezas, fabricado desde Homero, ou mais de longe. Adão, quando viu Eva, devia dizer: ah! A Eva, quando viu a serpente, se não fugiu eu vou jurar, sem menoscabo do historiador Moises, que mais ou menos nervosa, exclamou ah! A interjeição é coeva do homem, que nasceu cheio de espantos.

A extravagante mistura que as cosinheiras recebem torcendo o nariz, ralhando com as pobres compradoras e por fim acommodando-se, vencidas pela avalanche de commentarios e explicações... Tudo pela hora da morte! Não ha quem possa chegar á mais insignificante coisa! E cada vez peor. Verão que os pobres hão de morrer de fome qualquer dia!...

Mas o nariz era ousadamente modelado, a bôca particularmente humana, a fronte alta, intelligente e sulcada qual campo que nunca esteve de pousio.

Com voz sumida pediu por favor dois charutos cortados e pagou, levando a mão ao barrete, sem se atrever a mais palavra. Por toda a estrada veiu pensando na rapariga. Trazia-a indelevelmente fixada na memoria, e até nas mais pequenas particularidades, uns signaesinhos espalhados pelo nariz e um outro sobre a palpebra um pouco mais accentuado.

O seu unico amigo era o chantre Valladares que governava então o bispado, porque o senhor bispo D. Joaquim gemia, havia dois annos, o seu rheumatismo n'uma quinta do alto Minho. O parocho tinha um grande respeito pelo chantre, homem sêcco, de grande nariz, muito curto de vista, admirador d'Ovidio que fallava fazendo sempre boquinhas e com allusões mythologicas. O chantre estimava-o.

«Por ultimo, Carlos, deixa-me fazer-te uma pergunta: «Não me achas mais defeituosa que o nariz d'aquella andaluza da historia, que te contei? Henriqueta

Arthur Couceiro, embaraçado com a presença d'aquelle intimo dos serões da S. Joanneira, alli no assento dos presos, para o não olhar fixára o nariz sobre o immenso copiador d'officios, onde desdobrára o Popular da vespera. O amanuense Pires, de sobrancelhas muito erguidas e muito sérias, embebia-se na ponta da penna de pato que aparava sobre a unha.

O nariz, tornou Eduardo surprehendido em flagrante delicto de contemplação diante d'um copo de vinho do Porto, que estava observando á luz; o nariz arrebitado! Arrebitado, tornaram as raparigas em côro, e depois voltando-se umas para as outras accrescentaram em rezza-voce: O auctor das Scenas da minha terra tem o nariz arrebitado!

João Eduardo, conversar com a mamã, senão têmol-a aqui têmol-a a dormir. E João Eduardo ia sentar-se ao da S. Joanneira, que, de lunetas na ponta do nariz, fazia somnolentamente a sua meia. Depois do chá Amelia sentava-se ao piano. Causava então enthusiasmo em Leiria uma velha canção mexicana, a Chiquita.

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