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Pena e desleixo grande, porque é elegante e graciosa a capellinha, lavrada de bons marmores, no melhor gôsto do decimo-sexto seculo, de renascença ja muito adiantada no classico: é um verdadeiro typo do stylo philippino, que tanto predomina n'essa epocha em toda a peninsula.

«As recompensas, as glorificações, e as apotheoses, quando justas, quando bem merecidas, quando conquistadas pela aptidão, pela sciencia, pela arte, pela industria, pela propria virtude ou pelas grandes dedicações, são vitalicias, e passam á posteridade com o nome que se engrandeceu, e vem a historia esculpil-o nos marmores dos seus fastos.

Pena e desleixo grande, porque é elegante e graciosa a capellinha, lavrada de bons marmores, no melhor gôsto do decimo-sexto seculo, de renascença ja muito adiantada no classico: é um verdadeiro typo do stylo philippino, que tanto predomina n'essa epocha em toda a peninsula.

Mas a pobre princeza, apenas nubil, não conhecia a Vida, nem o Amor, nem o Riso. Um dia, pois, a princeza, com as pequenas aias, desceu ao jardim do sumptuoso palacio. Misterioso por tantas sombras, tantos caminhos que se contorciam por entre rugosos troncos, tantas aguas que cantavam nos marmores brancos, tantas flores que dentre a verdura perfumavam...

Os pés estreitos, as mãos longas e afiladas, o pescoço alto, o busto vigoroso, o vestido preto, que todas usam, liso, cingido ao corpo, comprido, de mangas justas e curtas, completam a expressão eminentemente aristocratica d'estas figuras sacerdotaes de uma belleza quasi sagrada, como a dos marmores classicos da esculptura antiga.

Para quê a molleza dos tapetes persas, os brilhos dos espelhos de Veneza, os marmores das estatuas e a radiosa formosura dos seus proprios quadros divinisando a Vida? Para quê? Se tudo adormeceu sob a cinza que se acumulára nos seus olhos d'antes d'um tamanho brilho, esses olhos leaes, sem ironia, cheios d'amor por tudo o que tivesse uma particula de Belleza? Fôra um grande pintor afamado.

Versos, bustos, paineis, primor das graças, pague-os sêcco Bretão por sommas brutas, se muito ha que do autor deu cabo a fome. Lisonja em metro, em marmores, em côres, encommende-a o mimoso da fortuna; pague com seus dobrões a gloria alheia.

E o Gouveia, no meio da sala, com um gesto convencido e superior: Nem admira! Estas mulheres muito formosas são insensiveis. Bellos marmores, mas frios marmores... Não, Gonçalinho, para o sentimento, e para a alma, e mesmo para o resto, venham as mulheres pequeninas, magrinhas, escurinhas! Essas sim!... Mas os grandes mulherões brancos, do genero Venus, para vista, para museo.

Hei de mostrar-te a quinta, agora... Has de gostar. Vaes-lhe tomar gosto. Olha, é aqui... No fundo verde abriam-se, sorriam, na manhã clara, como pequenas estrellas, as maias d'oiro. Desde o caminho apertado entre fitas de marmores que as roseiras invadiam, marinhando pelas estatuas dos deuses e das graças, luziam maias.

As hidrophoras traziam as urnas na cabeça. N'um gesto gracioso, seguravam-as com uma das mãos; os braços nus eram tão brancos como os marmores transparentes das urnas. Quando viram a princeza, medrosa, a esconder-se entre as arvores, a procissão parou, as vozes calaram-se, a meio do canto. Em voz baixa concertavam entre si a resolução a tomar.

Palavra Do Dia

stuart

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