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E o coração ainda vivo no involucro muribundo! Era como a flamma que não póde coar-se nos vidros embaciados da velha lampada. Foi, por fim, motivo de irrisão e mofa, aquella mulher, que, desde os doze até aos quarenta e cinco annos, arrancára coroas de quantas rivaes quiz supplantar! De todos os seus amantes, eu fui por ventura o mais nobre, e o mais vilipendiado. Embora!
Um insulto cruel Fez agitar um dia o lodaçal enorme, Houve gritos de raiva, amarguras de fel Mas já tudo passou! E o povo dorme... dorme! O derradeiro arranco! Ao pobre muribundo Não resta d'esperança um lampejo fugaz, Hoje existe sómente a mostrar-nos ao mundo Um sepulcro marmoreo, um funebre aqui jaz.
Deves morrer, provecto criminoso! Tens vivido de mais, vil sensual! Tu estás velho, cansado e desgostoso, E, como um velho principe gotoso, Ris, cruelmente, ás sensações do mal. Que é feito do teu Deus, do teu Direito? Onde estão as visões dos teus prophetas? Quem te deu esse orgulho satisfeito? Muribundo Caiphaz, junto ao teu leito, Morrem, debalde, os gritos dos poetas!
Palavra Do Dia