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E n'este dia se lançou um moço christão com os mouros, a que descobrio o aviso d'Azmede que deu causa a se elle vir de todo para Alcacere, onde sendo mouro deu aviamento a muita guerra e damno de sua propria terra, e este se chamou depois Mafamede de Alcacere, a que El-Rei D. Affonso e depois El-Rei D. João seu filho por seus serviços fizeram muita mercê.

Desta arte o Mouro perfido deſpreza, O poder dos Christãos, & não entende, Que eſt

Ramiro lhe tornou aconselhado Estou senhora, e bem apercebido, Mas em te levar nam sou vingado, Sem matar este Mouro fementido. E se de nos pode ser descabeçado, Em salvo te por

Elle defendeu e mandou, em Lisboa, que nenhuma mulher de qualquer estado que fosse, não entrasse dentro no arrabalde dos mouros, de dia nem de noite, sob pena de ser enforcada. E mandou que qualquer judeu ou mouro, que depois de sol posto, fosse achado pela cidade, que com pregão publicamente fosse açoutado por ella.

O roubo corre muitas veses authorisado pela lei, n'um inpudor por tal fórma insólito, que de vergonha faria córar uma bachante. A cada passo, e com a maior facilidade, se sancciona uma injustiça. Quem não tem padrinho, morre mouro diz o rifão.

E a infeliz tremia, olhando o esposo com olhos aterrorizados, e sentindo que ia desmaiar se a espantosa situação se prolongasse demasiado tempo. Quero o lenço de seda! Quero-o agora mesmo! respondeu Othello com implacavel aspereza. Mas, atreveu-se todavia a accrescentar a infeliz Desdemona, não te disse?... O lenço! rugia o terrivel mouro arrebatado pela selvagem explosão dos ciumes.

Ao que se colhe dos monumentos christãos e mussulmanos coevos ou quasi coevos que textos exquisitos e reconditos vem, porém, oppôr o digno academico? Vejamos: Um mouro chamado Hamed-el-Nabil, que viveu no principio do seculo XVII, vindo a Hespanha, escreveu um itinerario.

Confuso fica o Mouro, e muy turbado, Do caso, e perigo em que estivera, Que antes de muyto fora degolado Se esta mesma Gaya o quisera, Por outra parte est

Deus exalte o braço victorioso, que nos deu outra vez a terra de nossos paes, que fez nossos, a casa em que abrimos os olhos, o cemiterio aonde dormem os que nos amaram, a arvore que nos cobriu com a sombra a infancia e a velhice, e a fonte que ferve ao do rosal!... N'aquelle tempo, quando o mouro passava, baixavam todos a vista, porque elle era o senhor.

Mas, qual no mês de Maio o bravo touro, Co'os ciúmes da vaca, arreceosos, Sentindo gente o bruto e cego amante Salteia o descuidado caminhante: 67 "Desta arte Afonso súbito mostrado Na gente , que passa bem segura, Fere, mata, derriba denodado; Foge o Rei Mouro, e da vida cura.

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