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Ninguem se enterra aqui! Esperem! Isso não vae assim! Não façam a festa sem nós! Fóra com os do cemiterio! Morram os pedreiros-livres! Para a igreja! Enterre-se na igreja! Olá, sr. abbade, espere por nós! Aqui vamos para abençoar a cova! E n'um momento o cortejo funebre viu-se rodeado de figuras avinhadas, gesticulando e vociferando pouco tranquillisadoramente.

E que lhe importa a ella no fim de contas que elles morram ou se salvem. Hoje está aqui, ámanhã estará n'outra parte! Se adoecer vem uma maca e leva-a para o hospital abandonada, sósinha como um cão! Não porque não recebe. Entre os criados e os amos os interesses são absolutamente oppostos. A unica circumstancia que póde alterar esta situação reciproca: a cumplicidade.

Mas se o não fizer, oh rei, que elle morra com ella, e com elle morram os cães malditos que vêm latir contra ti! Não me lembro das coisas absurdas que tumultuosamente atirei ao divino astro. Recitei-lhe versos de Shakespeare, pedaços da Biblia, proverbios, datas, nomes de firmas commerciaes que me acudiram, as ruas da cidade do Cabo, que sei eu?

Querem dar cabo do povo, e entregar a cidade aos de Castella! Morram os traidores! Morram os scismaticos. Amigos, tornou o alvazir levantando a voz, logo que a tempestade popular serenou mais; o Mestre nosso regedor e defensor se encomendou ás vossas boas lealdades, e vos mandou dizer que, como este reino andava todo revolto com desvairadas tenções...

Resavam as coplas: Esta longinqua toada perdeu-se no som de outra bem diversa, que se alevantou mais perto dos dous cavalleiros. Uma voz esganiçada dava o seguinte pregão: "....Justiça que manda fazer elrei em Fernão Vasques, João Lobeira e Fr. Roy: que morram na forca, sendo ao primeiro as mãos decepadas em vida."

A hoste do sr. Joãozinho sentiu-se reanimar com este refôrço. Um grito unisono saiu dos labios de todos ao ver a procissão. Viva o missionario! Viva o santo! Abaixo os pedreiros-livres! E os do bando do estandarte correspondiam a estas saudações, dizendo: Abaixo os maçonicos! Morram os jacobinos! Viva a santa religião!

Dispensam-se pois os povos de pensar, como coisa perigosa: é bastante que elles não morram de fome e que tremam sempre diante do algoz. Depois erijam-se obeliscos e edifiquem-se templos. Este papa mandava decapitar os padecentes debaixo das suas janellas, antes de sentar-se á meza, dizendo que isto lhe abria o appetite.

Todos vós sabeis, repetiu o alvazir, que esta cidade deu voz pelo Mestre, que jurou defender-nos e amparar-nos, e tambem sabeis que el-rei de Castella veio sobre Lisboa com toda a sua gente... Morram os castelhanos! gritaram do terreiro.

Morram! era o mais distincto, era o bramido sinistramente harmonioso de muitas vozes. Senti algumas cronhadas d'arma acurvarem-me a cabeça para as lageas do altar, salpicado do sangue que me resaltára do nariz e da boca. Dos meus companheiros ouvi alguns gritos que me pareceram de estertor; e senti que alguns vinham arrastados.

Não foi como consolação banal que lhe respondi: Não desespere, minha senhora. Portugal é prodigo em conceder pensões, e este acho eu que será o menor defeito de toda a nossa administração publica, porque mais vale evitar que alguns portuguezes morram á fome, do que dar um triste exemplo de ingratidão nacional.