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Julho escaldava: e os brocados, as alcatifas, tantos moveis roliços e fôfos, todos os seus metaes e todos os seus livros, tão espessamente o opprimiam, que escancarava sem cessar as janellas para prolongar o espaço, a claridade, a frescura. Mas era então a poeira, suja e acre, rolada em bafos mornos, que o enfurecia: Oh, este da Cidade!

Assim depois de expor o admiravel regimen de federação municipal que consolidava e completava a conquista romana, exclama num rapto de poeta: «Roma é a capital: está no pincaro da montanha ideal em cujas encostas por estradas espiraes se desenrola a procissão das gentes e cidades que sobem». Assim depois de pintar a angustiosa situação do paiz na primavera de 47, escreve referindo-se ao abuso da emissão fiduciaria, «Havia em Lisboa uma grande miseria, uma carestia excessiva de tudo, um doloroso mal-estar, perseguições e recrutamentos, os batalhões sempre em armas, e fluctuando, as notas, como os trapos de neve caindo, cobrindo tudo, nos dias mornos que precedem o desencadear da tormenta.» E as metaphoras como estas abundam ou magnificamente desenvolvidas n'uma pagina, ou ardendo concentradas n'um verbo e n'um epitheto.

Custava-lhe vêl-o; tinha caido em abandono e recordava-lhe os primeiros mezes dos amores de Emilia em que julgára ter alcançado a felicidade. Com que risonha esperança alli se sentára em mornos crepusculos do estio e em que desvairada agonia alli chorára as lagrimas da sua culpa! Apezar d'isso, aquelle pedaço de terra atraia-o.

Metallica visão que Charles Baudelaire Sonhou e presentiu nos seus delirios mornos, Permitta que eu lhe adule a distincção que fere, As curvas de magreza e o lustre dos adornos! Deslise como um astro, uma astro que declina; Tão descançada e firme é que me desvaria, E tem a lentidão d'uma corveta fina Que nobremente n'um mar de calmaria. Não me imagine um doido.

Qual é o embaidor que os arrasta para as ceifas nas campinas do sul, requeimadas por sol abrazador, que ás vezes os fulmina, ou para os alagamentos mornos dos arrozaes, onde ao amanhecer e ao entardecer o nevoeiro, cultivador de intermittentes, semeia dia por dia uma porção da sua terrivel seara?

Roberto beijou-lhe as carnes, aspirando-lhes os mornos effluvios, essas queridas exhalações de mulher amada, n'um enlanguescimento concupiscente. Olha, murmurou ella conservando-se na mesma posição, beijando-o na testa. Quero dar-te uma noticia muito bôa.... Qual é? perguntou Roberto estreitando-a nos braços. Tenho tanta vergonha!....

Ha-os homem de trazer Nos amores assi mornos, para ter que fazer; E despois ao remetter Lançar-lhe a capa nos cornos. Feliseo, se estais á mão, Chegae , vem como hum gamo: Bem sei que não chamo em vão. Feliseo e Bromia.

Palavra Do Dia

stuart

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