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Atraiçoou-se o morgado, pondo de parte a rigidez apparente: Dava metade do que possuo para a fazer voltar a casa, sem que, pelo triumpho dos nossos, a forçassemos, por forma a fazer rebentar a castanha na bôca aos que se regosijavam com a minha vergonha.

Ella não respondeu, muito escarlate. E Amaro, chocado, sahiu atirando com a porta, foi para o quarto de D. Josepha contar-lhe a cavalgada, e vituperar o Morgado. Um excommungado de criado de farda! exclamava a boa senhora, com as mãos apertadas na cabeça. Que vergonha, senhor parocho, que vergonha para a nobreza d'estes reinos!

N'isto, como estivessem os tres á janella, viram assomar no topo da rua de Santo Antonio Silvina, e Francisca da Cunha, seguidas de um criado de farda. Ellas ahi vem! disse Pires, e sahiu a encontrar-se com ellas. O morgado de Santa Eufemia, a rasoavel distancia, quando as damas vinham com os olhos postos n'elle, fez recuar o primo, e fechou-lhes a janella na cara.

Os granadeiros, colhidos no meio de um verdadeiro furacão de ferro, antes de poderem formar quadrado, vêem reluzir sobre as cabeças os sabres dos dragões e as espadas da cavallaria portugueza, á qual a voz e o exemplo de Manuel Coutinho, do coronel de milicias de Leiria, do morgado de Penin, e dos outros cavalheiros, que dias antes encontrámos no palacio da Asseca, infundem animo superior a maiores emprezas.

Ah! exclamou Manuel Coutinho com certo sobresalto, Armand d'Aubry?!... Exactamente. O meu companheiro chama-se o sr. Leão Lassagne, tenente do mesmo corpo, conhecido dos austriacos, prussianos e hespanhoes pela firmeza dos golpes e certeza do tiro... Aqui o morgado e o capitão-mór enfadados da prolixidade dos cumprimentos olharam um para o outro encolhendo os hombros.

Dirigia-me ao senhor Soeiro, e creio que elle, que tanto se orgulha da sua nobreza, não ignora que os fidalgos dizem timbrar em não mentir. E não mentem, senhor! protestou o morgado. Mantenha então a primeira resposta, de que sua filha se encontrava de perfeita saude.

Fazendo esforços para se não exceder, respondeu o morgado: Minha filha casará com o primo D. Luiz de Sousa, a quem está prometida ha muito.

Porque não?... Se o pobre rapaz a amasse ainda, e perdoasse!... Elle nunca lhe repugnára como homem, e seria um casamento esplendido agora que elle tinha a amizade do Morgado.

Mas isto em solidão bem solidão, onde os astros me enxergassem, as estações me visitassem, e da banda do mundo nada me chegasse, senão o vento, expurgado e esquecido de humanas vozes. Tal casa, e tal quinta, ser-me-hiam mais que morgado, mais que palacio e reino: paraizo terreal, digno vestibulo de outro melhor.

De que sirva isso! acudiu Egas de Villas-boas Cão e Aboim Encerra-bodes, que assim se chamava o morgado de Matto-grosso. Não diga tal, primo Christovão Pacheco.