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Que extranho sentir não despertava em meu coração adolescente a noticia dessas homenagens de admiração e respeito tributados ao joven author da Moreninha! Qual regio diadema valia essa aureola de enthusiasmo á cingir o nome de um escriptor?

O espirito de Marianna recebeu um choque violento, egual ao que lhe dera o vaso do jardim trocado, ou ao que lhe daria uma lauda de Voltaire entre as folhas da Moreninha ou de Ivanhoe... Era a nota desegual no meio da harmoniosa sonata da vida. Não, não podia ser esse chapéo. Realmente, que mania a della exigir que elle deixasse o outro que lhe ficava tão bem?

Marianna dispunha de mui poucas noções, e nunca lêra se não os mesmos livros: a Moreninha de Macedo, sete vezes; Ivanhoe e o Pirata de Walter Scott, dez vezes; o Mot de l'enigme, de Madame Craven, onze vezes. Isto posto, como explicar o caso do chapéo? Na vespera, á noite, emquanto o marido fôra a uma sessão do Instituto da Ordem dos Advogados, o pae de Marianna veiu á casa d'elles.

Naquelles bons tempos da mocidade, deleitava-o a litteratura, e era enthusiasta do Dr. Joaquim Manoel de Macedo que pouco havia publicara o seu primeiro e gentil romance A Moreninha. Ainda me recordo das palestras em que o meu companheiro de casa fallava com abundancias de coração em seu amigo e nas festas campestres do romantico Itaborahy, das quaes o jovem escriptor era o idolo querido.

Moreninha idolatrada Que o loiro Amor não seduz,