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Quem é que beija o meu rosto, Quem é que morde o meu peito? Quem é que falla da morte, Docemente, ao meu ouvido?

Nas folhas viçosas Á abelha inraivada O corpo escondêo. Tocou-lhe Marilia, Na mão descuidada A fera mordêo. A penas lhe morde, Marilia gritando, C'o dedo fugio. Amor, que nos bosques Estava brincando, Aos ais acudio. Mal vio a rotura, E o sangue espargido, Que a Deoza mostrou; Rizonho beijando O dedo offendido, Assim lhe fallou.

Elle amava a sobrinha com um amor de cão, que persegue e morde aos extranhos. Queria-a para si, não como homem, mas como pai. A paternidade natural forças para o sacrificio da separação; a paternidade d'elle era de emprestimo, e, talvez, por isso mesmo, mais egoista.

Deus seja com a sua alma! exclamou o assassino, saltando o vallado, e contemplando prostrado, e com o rosto banhado em sangue o corpo da victima, que todavia conheceu pela estatura e pelo trajo ser Antonio Simões da Aramanha. Está com Christo! ajuntou depois de olhar para elle instantes. Este não morde. Falta o Antonio da Cruz!... Tambem lhe ha de chegar a sua vez!

Se adormece, surge um pesadelo, Com os martyrios da sua alma acorde; Desperta logo, e á terra se arremessa, E os punhos cerra, e delirante os morde. Sobre as lageas do duro pavimento De vergões e de sangue o rosto cobre. Ergue-se e escuta com cabellos hirtos Do sino ao longe o compassado dobre. Sem esperança!... Não!

Este milagre fez tamanho eſpanto, Que o Rey ſe banha logo na ago ſanta, E muitos apos elle, hum beija o manto Outro lauuor do Deos de Thome canta: Os Bramenes ſe encherão de odio tanto, Com ſeu veneno os morde enueja tanta, Que perſuadindo a iſſo o pouo rudo, Determinão matalo em fim de tudo.

Que importa que no preambulo das côrtes de 1641, se escrevesse a doutrina da soberania nacional sobre os proprios reis. Era o horror da tyrannia, que tambem vos fizera experimentar como morde, quem vos arrancava esta concessão theorica, reproduzida por Velasco de Gouvêa, no livro com que a vossa recondita erudição nos assassina? Perguntae-o aos vossos cabelleiras do absolutismo.

Adalberto volta para o lado direito ao acaso, caminhando encostado ás paredes, e julgando que toda a gente olha para elle; depois animando-se a si mesmo por este começo de bom exito, vai, vai, sem saber o que faz, a não ser que escapa ao homem silencioso, á velha Praxedes, ao mau Karik e ao cão que morde. Cuidado com o garoto!

Os Brâmenes se encheram de ódio tanto, Com seu veneno os morde enveja tanta, Que, persuadindo a isso o povo rudo, Determinam matá-lo, em fim de tudo. 117 "Um dia que pregando ao povo estava, Fingiram entre a gente um arruído. 118 "Choraram-te, Tomé, o Gange e o Indo; Chorou-te toda a terra que pisaste; Mais te choram as almas que vestindo Se iam da santa que lhe ensinaste.

No entanto não fiqueis na doce gloria absorto: O velho javali parece ás vezes morto Mas surge da agonia e os seus algozes morde! Eu sou, mulher suave, aquelle antigo louco, O triste sonhador que o teu olhar cantou, E que hoje vae sentindo, o sonho, a pouco e pouco, Fugir como o luar d'um astro que expirou!

Palavra Do Dia

persistis

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