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Fazem concilio os bebados de porte, Oppõe-se aos Bagulhentos Pedro ingente; Favorece-os o Catigela forte, No Lamarosa tem seu lava-dente. De inveja Lyeo lhes busca a morte, Descendo a Monte-mór contra esta gente, Que em rio Mourinho a acção traidora, E a Peramanca chega vencedora.

Camões, de Miranda, Menezes; Hum Castilho, huns Andrades, hum Ferreira, Castro, Teive, Bernardes, e Silveira; George de Monte-Mór, Franco Barreto, Do almo Virgilio Traductor completo; Candido Lisitano Mestre da Arte, Hum Bacellar, que em meu louvor tem parte; Hum Matos Traductor do grande Tasso, Educado das Musas no regaço; Homens de gosto, de arte, e natureza, Honra da Lingoagem Portugueza!

«O conde de Faro, irmão do conde de Monte-Mór foi culpado do mesmo crime de lesa-magestade, mas seu filho D. Sancho de Noronha foi restabelecido; foi conde de Odemira, senhor de muitas terras e alcaide-mór de Extremoz.

E pois que tantos odres despejaes Se d'Evora buscaes o vinho ardente, Guiando-vos irei, que sejaes Postos em Monte-mór seguramente, Onde será bem feito que vejaes O tridentino André que é o bebente Que essa terra governa, e que vos veja, Para que d'alguns vinhos vos proveja.

Todos os seus biographos, incluindo mesmo D. Bernarda Pinheiro, affirmam que ella se retirou para o mosteiro das religiosas dominicas da cidade do Porto. Parece-nos que não dizem toda a verdade. De Monte-mór dirigiu-se a Alcobaça onde el-rei então estava, deixando comtudo alli seu sobrinho D. Jorge.

N'essa noite, apenas recebera pelo irmão do Alcaide d'Aveyras, disfarçado em beguino, um afflicto recado da senhora D. Sancha ordenava a seu filho Lourenço que, ao primeiro arreból, com quinze lanças, cincoenta homens de da sua mercê e quarenta besteiros, corresse sobre Monte-mór.

E o filho de Tructesindo, erguido nos estribões de ferro, debaixo do panno solto do seu pendão que apressadamente o alferes saccára da funda, descerrou a vizeira do casco para que lhe mirassem bem a face destemida, e lançou ao Bastardo injurias de furioso orgulho: Chama outros tantos dos villões que te seguem que, por sobre elles e por sobre ti, chegarei esta noite a Monte-Mór!

Assim, com arremessados passos, exclamára Mendo Paes, tão acalorado do esforço e da emoção, que duas vezes encheu de vinho uma conca de pau e d'um trago a despejou. Depois, limpando a bocca ás costas da mão tremula: Ide por certo a Monte-mór, senhor Tructesindo Ramires!

Estava o Granadino mui confuso Com ver que não tem de vinho nada, Com que brinde ao bebente, como é uso, Que para o receber fez tal jornada. Reprende o companheiro seu abuso, Pois sequer não deixára uma canada Para enxaugoar a boca ao que trazia Do fresco Monte-mór a alegre via.

com elles abandonára o Reino o forte primo dos Ramires, Gonçalo Mendes de Souza, chefe magnifico da casa dos Souzas. E agora, encerradas nos castellos de Monte-Mór e de Esgueira, as senhoras Infantas, D. Thereza e D. Sancha, negavam a D. Affonso o senhorio real sobre as villas, fortalezas, herdades e mosteiros, que tão copiosamente lhes doára El-Rei seu pae.