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E a cavallo, se vos praz, Snr. D. Pedro de Castro, primo e amigo, que leal e bom me fostes!... O Castellão ondeou risonhamente o guante: Por Santa Maria, primo e amigo! que gosto e honra os recebi de vós. A cavallo pois se vos praz! Que nos promette aqui o Snr. D. Garcia vêrmos ainda, com sol muito alto, os muros de Monte-mór.

Mas felizmente, na vespera, movera para fóra do Castello o troço de Lourenço Ramires, em soccorro de Monte-mór, com um vistoso coriscar de capellos e lanças em torno ao pendão tendido.

E logo n'essa noite, ao rumor da chuva densa que estalava na folhagem dos limoeiros, retomou o seu manuscripto, parado nas primeiras linhas, amplas e sonoras, do Cap. Atravez d'ellas, e na frescura da madrugada, Lourenço Mendes Ramires, com o troço de cavalleiros e peonagem da sua mercê, corria sobre Monte-Mór em soccorro das senhoras Infantas.

Não será assi: porque antes que chegado Seja Vasco Bagulho, astutamente Lhe será tanto engano fabricado, Que nunca beba d'Ev'ra o vinho ardente. A Monte-mór irei, e o indignado Peito rovolverei do bom bebente: Porque sempre per via irá direita Aquelle que no vinho agoa não deita.

«....Viemos, a tres pequenas leguas d'ahi, á estalagem de Monte-mór Novo, onde almoçámos doces e pasteis de peixe fresco e salgado, e andadas mais duas leguas pequeninas chegámos a Monte-mór, bella villa de oitocentos fogos, cercada de prados e assentada á margem de um rio. Nem está auctoridade alguma á excepção de Fernando Martins, alcaide e castelleiro d'uma fortaleza e palacio antigo

Partida de Villa-Viçosa Estremoz Evora Monte-mór Novo e Barreiro «Veiu o duque com seu irmão e cem cavalleiros acompanhando o Legado, obra de meia legua, e despedindo-se passou a Borba, villa sua formosa e plana, de seiscentos fogos, a distancia de uma legua. Pouco depois encontrámos o corregedor e alcaide d'Estremoz, villa de quatrocentos fogos e distante uma legua, acompanhados de cem cavallos.

Isto dizendo irado e quasi insano N'esse Monte-mór fresco se desceu, Onde tomando a fórma e gesto humano, Para onde estava o Marques se moveu: E por melhor tecer o astuto engano, No gesto natural se converteu De Talha-manco muito seu valido, Um Taverneiro velho conhecido. Estando assi bebendo co'elle a horas Á sua falsidade accommodadas, Lhe diz como eram gentes roubadoras.

Assi se vem chegando junto á terra Para tomar o vinho necessario; Mas o Marques o vinho todo encerra pelo não beber o seu contrario. Porém Vasco Bagulho que não erra Em não se fiar d'este adversario, Apercebido vem como podia E entra em Monte-mór com alegria.

Não foi longa a demora de D. Joanna em Alcobaça; regressando a Monte-mór, passou a Coimbra, indo-se aposentar conjuntamente com seu sobrinho nos paços que D. Izabel edificara junto do mosteiro de Santa Clara.

O enorme senhor de Santa Ireneia parára, pousando no genro os olhos duros, sob a ruga das sobrancelhas, hirsutas e brancas como sarças em manhã de geada: Irei a Monte-mór, Mendo Paes, mas levar o meu sangue e o dos meus para que justiça logre quem justiça tem. Então Mendo Paes, amargurado, ante a heroica teima: Maior , maior !

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