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Depois veio Emersonismo... Mas a praga cruel foi Ibsenismo! Emfim, meu filho, uma Babel de Ethicas e Estheticas. Paris parecia demente. havia uns desgarrados que tendiam para o Luciferismo. E amiguinhas nossas, coitadas, iam descambando para o Phallismo, uma moxinifada mystico-brejeira, prégada por aquelle pobre La Carte que depois se fez Monge Branco, e que anda no Deserto... Um horror!

Foi assim que frei Pedro, o disfarçado monge, veiu a ser seu Director de consciencia. Elle exagerava as doutrinas mysticas do dualismo, o predominio do mal, essa lucta incessante do espirito contra a carne, fortificada pelas mortificações do corpo, pela vigilia, cilicios, jejuns, e orações fervorosas. Provocava-a a abstrahir do goso dos sentidos, a contrariar a natureza e abnegar da vida.

«Quereis a historia dos meus trabalhos, não é verdadeperguntava o monge, com sua sobrinha Maria sentada nos joelhos, e com dois dos outros abraçados. «Sim, sim, queremos» respondeu Maria com extranha vivacidade. «Não replicou o coronel não recordes penas que te não alliviam o receio de outras maiores...»

Não era, todavia, pedreiro-livre, porque venerava o frade que o adiantara na carreira das armas, e queria cumprir o juramento que fizera, nas mãos do monge, de jámais se associar á seita dos inimigos de Deus, com quanto conhecesse a inepcia dos pharisaicos amigos do altar.

Mulher, dizia-lhe o monge com voz colerica, arrastando-a comsigo ao longo da costa esse enorme mar azul. Nem toda a agua que elle tem póde lavar as tuas manchas asquerosas!

As visões extravagantes cercavam-na; vozes estranhas segredavam-lhe palavras assombrosas, que ella repetia tremendo na penumbra do confessionario. Foi então que o monge, depois de a ter desprendido pela ascese insistente dos limos da terra, lhe começou a falar de amor, o amor divino, a anciedade preenchida pelo vacuo, a sêde mitigada com a calma do dezerto.

Nos mosteiros onde o drama começou, se reuniam os extremos oppostos da sociedade: o monge era a um tempo sacerdote e jogral: a ignorancia vejetava ahi ao lado da sciencia, a crapula ao lado da modestia e da virtude, o folguedo e o bom humor ao lado da penitencia, os grandes crimes ao lado da pura innocencia.

Estava n'aquella confusa penumbra que não é o somno, nem a vigilia, mas um vago sonho vivo que se sente e que se domina: via a condessa passar n'uma nuvem com Rytmel, alegre, bebendo cerveja; via Carmen vestida de monge, dançando sobre a corda bamba; e estas visões confundiam-se com o balanço e com o bater do helice. De repente senti uma pancada pavorosa.

Emquanto soror Rufina descera á portaria a buscal-a, a freira introduziu a custo o braço pela grade e disse: Francisco! dá-me a tua mão. O monge tomou a mão de Carlota, e, ao apertal-a, sentiu a frialdade humida da mão de um cadaver. A posição da religiosa era violenta, com o peito encostado aos ferros, e a tosse suffocava-a. Frei Francisco fez esforço para afastar o braço, mas debalde.

Mas troa a voz do monge, e no meu seio O coração bateu. Eia, retumbem Pela abobada aguda os sons dos psalmos, Que em dia de afflicção ignoto vate Teceu, banhado em dôr: talvez foi elle O primeiro cantor que em varias cordas, Á sombra das palmeiras da Idumea, Soube entoar melodioso um hymno.