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Se o leitor, em alguma hora de seu desenfadamento, compulsasse os codices da preciosa collecção pombalina, que possue a Bibliotheca Nacional de Lisboa, em um d'elles encontraria a seguinte lembrança muito instructiva: «Sendo antes destas tres escreturas atras contheudas trautado casamento delRei Dom Affonso o quinto, padre delRei nosso Senhor e sobre elle com a Rainha Dona Isabel, que na era presente reinava, foi com embaixada a Castella o Arcebispo de Lisboa Dom Jorge grandemente, que hoje he Cardeal de titolo de Sam Pedro Marceleni, e está em corte de Roma privado e amado do Papa Innocencio, que foi Cardeal malfetano, e asi outros embaixadores, e vindos outros de Castella ao dito Rei sobre o mesmo caso, esta senhora Rainha Dona Isabel se casou com elRei de Cecilia e Principe d'Araguam, filho delRei Dom João d'Araguam, que primeiro foi Rei de Navarra, o qual casamento fez por mão do Arcebispo de Tolledo dom Affonso Carillo, e do Almirante avoo do dito Rei da parte de sua mãi, e fique em memoria que o fez porque o dito Senhor Rei Dom Affonso a não quiz, querendo ella muito, e depois elle a quisera e ella como as molheres naturalmente sam vingativas o não quiz quando elle quisera, e folgou de lhe dar competidor e de o anojar, como na verdade foi, ca desta mesma causa naceo sua entrada em Castella com o titolo de sua sobrinha, filha delRei Dom Amrique per dar trabalho á Rainha Dona Isabel, e se vingar della, e como as cousas de sua entrada sobcederão fique do Coronista ao carguo

A gente que eſta terra poſſuya Poſto que todos Etiopes erão, Mais humana no trato parecia Que os outros, que tão mal nos receberão: Com bailos & com feſtas de alegria Pella praya arenoſa a nos vierão, As molheres conſigo & o manſo gado Que apacentauão, gordo & bem criado.

Nós por poer nossos pais, nossas mãis, nossas pessoas, molheres, e filhos, com liberdade, elles a nós todos em seu cativeiro, a terra que hoje em dia tem, e pessuem em Africa, em Espanha, nossa foi, e a Christãos por nossos peccados a tomaram, e agora que Deos quer que a cobremos, com seu desfazimento, e destruição, não desfaleçamos a vontade do Senhor Deos, e a tamanho bem nosso; oh quanta mercê nos Deos faz Cavalleiros, e a quanto bem nos chegou, se lho bem conhecessemos, chegou-nos a um dia e feito tão glorioso, quanto Cavalleiros não poderiam, nem saberiam mais desejar.

Outros pendem da verga, & ja deſatão A vella, que com grita ſe ſoltaua, Quando com maior grita ao Rei relatão A preſſa, com que a armada ſe leuaua: As molheres & filhos, que ſe matão Daquelles que vão preſos, onde eſtaua O Samorim, ſe aqueixão que perdidos Hũs tem os pais, as outras os maridos.

As molheres queimadas vem encima Dos vagaroſos bois, ali ſentadas Animais que elles tem em mais eſtima Que todo o outro gado das manadas: Cantigas paſtoris, ou proſa, ou rima, Na ſua lingua cantão concertadas, Co doce ſom das rusticas auenas Imitando de Titiro as Camenas.

Que as Monarchias Godas eraõ totalmente ignorantes da sua Jurisdiçaõ: que davaõ villas e cidades com ella a seos filhos e molheres, e outros subditos que naõ conheciaõ outra que de primeiros Generais; e que por essa cauza os Ecclesiasticos, nesta ignorancia dos Direitos da Magestade, os absorberaõ, e uzáraõ delles, como Senhores.

Ao que foi o Mestre como pessoa mui prudente, contrairo, dizendo-lhe que escusassem em tal tempo sua ida, porque os Mouros, por suas condições, não eram menos ciosos da terra que das molheres, e por esto com qualquer paixão destas sendo homens sem , e sem verdade lhe poderiam fazer dano, que custaria depois mui caro.

Gerais ſam as molheres: mas ſomente Pera os da geração de ſeus maridos: Ditoſa condiçam, ditoſa gente, Que nam ſam de ciumes offendidos. Eſtes & outros costumes variamente Sam pelos Malabares admitidos, A terra he groſſa em trato, em tudo aquilo Que as ondas podem dar da China ao Nilo.

Chegou o menino a fallar, ja esta cercado de duas ou tres molheres, mais ignorantes, mais superstiziozas, do que a ama; por que estas saõ mais velhas, e sabem mais destruir aquella primeira intelligencia do menino; chega a idade de caminhar, ja tem seu mocinho, ordinariamente escravo, e como foraõ pelas Mays criados por taes amas, e velhas, saõ os terceyros Mestres até a idade de seis ou sete annos: e se o máo exemplo do Pay e da May póem o sello a esta educaçaõ fica o menino embebido nestes detestaveis principios, que mui difficilmente os milhores Mestres podem arrancar aquelles vicios pelo discurso da idade pueril.

Então tristes das molheres, Tristes dos orfãos cuitados, E a pobreza dos mesteres! Que nem falar são ousados Diante os môres poderes. Esplendido caracter o de esse homem de uma franqueza verdadeiramente sem egual. Se os reis tivessem sempre conselheiros assim leaes, quantas desgraças não evitariam aos seus subditos, quantas injustiças não lhes poupariam!

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