United States or Bangladesh ? Vote for the TOP Country of the Week !


Depois de grande silencio, solta um suspiro d'alívio, e, com os braços pendentes, a cabeça descaída sobre o peito: Eliminei a causa, e agora nem procura A minh'alma saber se existe ou não dura O effeito. Um assassino é o que vejo em ti, Judas! Apertando na mão um pequeno sacco de coiro que em si guardava.

Tanto é maior a luz que elle irradia, Quanto intensa é depois a escuridão. A indifferença é como a cinza fria Que fica d'essa lenta combustão. Senhora a quem amei perdidamente, Não me entristece o seu desdem mordente, nada me preoccupa, nem me importa... Porque, desde que vós me não amaes, O meu corpo doente não é mais Que a tumba viva da minh'alma morta... Irmã da caridade

Entra hum Porteiro da Cana, e bate primeiro e diz: PORTEIRO. Traz, traz. Jesu! Quem'stá ahi? Ja vós, mana, ereis mamada: Para vos levar furtada Nunca tal ensejo vi. E vós estais descuidada! E meus descuidos que fazem? Vossos descuidos? cadella! Ah minh'alma! Sois tão bella, Qu'esses descuidos me trazem Dous mil cuidados á vela.

Toda a minh'Alma se prende, Bate as Asas esvoaça... E é como a sombra distante D'aquella Linha que passa. A vida é o Espaço Que vai da propria Linha Á sombra d'ella num traço. Quando a Morte fôr vizinha, Fundidas no mesmo Espaço Será tudo a mesma Linha. Junho, 1915. Para Além d'aquelles montes Não ha aves, nem ha fontes, Nem ribeiros, nem campinas, Nem casaes pelas collinas.

O que, traduzido na nossa lingua, decididamente reputada impropria para fallar com a Divindade, significa pouco mais ou menos a seguinte edificante declaração de amor: «Vem, amado da minh'alma! cordeiro de Deus! carne que eu adoro! vem servir-me de alimento ao coração! Quero ver-te, oh Deus amado, minha alegria, minha delicia, meu amor, meu tudo! «Quem me dera azas com que voasse para ti!

Eu choro, amigo, eu choro ao ver-te assim Roubado pela morte ao mundo, á vida; Ai! que transe cruel, que dor sem fim Soffrendo está minh'alma enternecida! Da amizade antes nunca os doces laços Os nossos corações viesse unir, Se te havias de ir cedo dos meus braços, Se tão breve me havias de fugir! Antes nunca... que não poderei eu A ventura sem ti jámais achar!

Mas ja que minh'alma está Sem culpa do que padeço, Seja o que for; qu'eu conheço Que a verdade me porá No qu'eu pola ter mereço. Bromia? Senhora. Hi mandar A Feliseo, que Meu primo Aurelio chamar; Que lhe quero perguntar Que conselho me dará. E pois que Amphitrião Vai buscar somente quem Lhe ajude a sua tenção, Quero eu ter aqui tambem Quem me defenda a razão. Jupiter, Alcmena e Sosea.

bem vinda estação melancolica! bem vinda! minh'alma abatida, No teu seio procura essa vida, Que tão bella, e tão breve passou! Oh! são estes os campos formosos,

Toma-me pouco a pouco o delírio das cousas marítimas, Penetram-me físicamente o cais e a sua atmosfera, O marulho do Tejo galga-me por cima dos sentidos, E começo a sonhar, começo a envolver-me do sonho das ágoas, Começam a pegar bem as correias-de-transmissão na minh'alma E a aceleração do volante sacode-me nítidamente. Chamam por mim as ágoas, Chamam por mim os mares.

¡Oh! ¿á minh'alma taciturna que importa, ó montanha soturna, que de perfumes sejas urna da terra erguida sobre o altar? ¿que o ceo te ria azul, mais amplo e mais de perto, que o sol doirado, ao teu deserto mais cedo suba, e á tarde o desça com pesar? Vir mais tardia a noite, a aurora vir mais cedo, ¿que me aproveita?