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Oh! não foi!! Depois ainda, Na mesma noite encantada, Te vi fulgurante e linda, De brancas roupas trajada, No turbilhão delirante Do baile veloz passar; Inda ali tanta esperança, Tanto amor, tanta ventura, Veiu minh'alma inundar Inda ouvindo aquella valsa De enthusiasmo estremecemos, E desvairados corremos Ao som da doida cadencia.

Cevai sôbre mim todo o meu misticismo de vós! Cinzelai a sangue a minh'alma! Cortai, riscai! Ó tatuadores da minha imaginação corpórea! Esfoladores amados da minha carnal submissão! Submetei-me como quem mata um cão a pontapés! Fazei de mim o pôço para o vosso desprezo de domínio!

Ao ver a filha nos braços da mãe, saca, até, do lenço e limpa o canto do olho onde bugalhou uma lagrima. Atiram-se a elle, tambem, para lhe dar os parabens. Parabens, principe, parabens! guincham por todos os lados. Com que então é certo, sempre vae casar? Sempre se casa, effectivamente? Ora até que se casa, principezinho da minh'alma!

E depois, se num momento Os labios não podiam Expressar o sentimento, O fogo do meu affecto, Como o teu olhar inquieto A minh'alma interrogava E todo paixão jurava, Que era meu o teu amor! Oh! que dias de ventura!... Nos campos, abria a flor; Por entre a tenra verdura, Inda fraca, inda infantil, Se escutava a voz das aves Que saudavam abril.

Com ellas vejo ir pela amplitude calma Pedaços do meu sêr, pedaços da minh'alma:

«Minh'alma afastada da tua presença almeja por se impregnar de ti, enlanguece, deseja-te com ardor, e suspira por ti, oh meu Deus, oh meu unico bem, minha consolação! «Abraza-me oh Deus! queima, consome o meu coração com as chammas do teu amor!.. «

A minha Lyra tinha uma corda: Emquanto môço tanto cantei, Que a pobre corda despedacei. Agora, ás vezes, se a Musa accorda, E quer de novo pôr-se a cantar, Ninguem a corda pode emendar. Era uma corda que vibrava Quando a minh'alma toda chorava, E tantas mágoas, tantas, cantei, Que a pobre corda despedacei.

Antes do pôr do sol, nem um nem outro Me devem pertencer. Quebrem-se embora, As ligações mais caras da minh'alma! Hugo! um padre te espera, e depois d'elle A justa punição do teu peccado. Ergue preces ao ceo antes que o lume Das estrellas se accenda no horisonte: Talvez te perdão. Mas neste mundo Não existe logar onde possâmos Nós ambos respirar. Adeus, não quero Assistir ao teu ultimo momento!

E escrevi isto, e o mais que em meus papeis tenho escripto, porque não sei o que o Senhor Deus fará de mim; e por tanto se isto a alguem prestar, peço rogue a Deus por minh'alma como eu faço pelas dos que fizeram as informações que tenho; porque esta é a obrigação do bom proximo e dos meus; e tudo póde ser assim como foi e é o mais que está habitado.

Despois que aquella, em quem minh'alma vive, Quiz alcançar o baixo atrevimento, Debaixo d'este engano a alcancei: A nuvem do contino pensamento Ma figurou nos braços, e assi tive Sonhando, o que acordado desejei.

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