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Mas a mor alegria Que daqui levar posso, E com que defender-me triste espero, He que nunca sentia No tempo que fui vosso, Quererdes-me vós quanto vos eu quero. Porque o tormento fero De vosso apartamento, Não vos dará tal pena Como a que me condena; Que mais sentirei vosso sentimento, Que o que a minh'alma sente. Morra eu, Senhora; e vós ficae contente.

quem teme o Não-ser é que se assusta Com teu vasto silencio mortuario, Noite sem fim, espaço solitario, Noite da Morte, tenebrosa e augusta... Eu não: minh'alma humilde mas robusta Entra crente em teu atrio funerario: Para os mais és um vacuo cinerario, A mim surri-me a tua face adusta.

Então passei para o outro lado da rua e fiquei-me a olhar para aquella casa. Era noite de Natal, noite de festa, noite cantada pelos poetas. Talvez as cordas da minh'alma vibrassem ainda em unisono com os cantos d'aquellas vozes tão devotas, singelamente entoados por detraz das grades do côro, hymnos muito simples ao Deus Menino nascido.

Eu não te disse, Amôr? Minh'alma morreu Cançada de esperar teus olhos num anceio! Cançada de rezar baixinho o nome teu. A noite era tão linda! E o teu olhar não veio! E o teu olhar não trouxe a sombra dum carinho Á minha pobre alma exausta de sofrer! Luar! Tanto Luar havia no caminho... E a luz do teu olhar não quiz vê-la morrer! O teu olhar matou-a!

Teus beijos são differentes Dos que costumo trocar: Falam, suspiram, seduzem, Querem minh'alma arrancar! São demorados, contínuos; Encerram tanta doçura, Que me parece abrangerem Dos anjos toda a ternura! Quando, sahido o meu catre, Fui contemplar o portal Da residencia que logras, Suppuz vêr um rival.

Em sonho, ás vezes, se o sonhar quebranta Este meu vão soffrer; esta agonia, Como sobe cantando a cotovia, Para o céo a minh'alma sobe e canta. Canta a luz, a alvorada, a estrella santa, Que ao mundo traz piedosa mais um dia... Canta o enlevo das cousas, a alegria Que as penetra de amor e as alevanta... Mas, de repente, um vento humido e frio Sopra sobre o meu sonho: um calafrio Me accorda.

E acrescentou depois, olhando, ao longe, Chimericos esbôços de montanhas, Cêrros d'além do mundo, nevoas mortas, A Saudade alongando-se em Paisagem: "Todas as cousas êrmas que o crepusculo Deixa entrevêr, são cantos que eu cantei; Pousaram, por instantes, na minh'alma...

Amen. Virgem Soberana, etc. Ah! quem pudera Aqui viver, Nada do mundo Tornar a ver. Com Deus vivendo, Com Deus fallando, A vida assim Ir acabando. Unida sempre Ao meu Senhor, Morrer á força Do seu amor. De Deus meu peito Seja a morada, Com elle eu viva Extasiada. Faze, meu Deus, Habitação, N'esta minh'alma, E coração. Os meus suspiros; Minha anciedade, Assás te mostrão Minha saudade.

Á beira do caminho me assentei... Escutarei passar o agreste vento, Exclamando: assim passe quando amei! Oh minh'alma, que creste na virtude! O que será velhice e desalento, Se isto se chama aurora e juventude? Chovam lyrios e rosas no teu collo! Chovam hymnos de gloria na tua alma! Hymnos de gloria e adoração e calma, Meu amor, minha pomba e meu consolo!

Tu mais infeliz do que eu, não amaste... Porisso, o fel do teu odio se converteu em veneno mortal para aquelle que te perdeu... Não amei, dizes? Amei, sim... amei um homem que teria feito de mim a mais venturosa das mulheres se, na hora em que o encontrei, eu não fosse indigna da estima de um homem de bem. Fallas de Julio de Montarroyo? Fallo, sim, Paula! Amei-o com todas as véras da minh'alma.

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