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Trajava vestido de chita, capote velho de panno verde e lenço na cabeça. Era um prazer para mim o escutar as conversas, que Maria sustentava com a boneca.

O que eu posso fazer é mandar alguem ensinal-o; mas, se não é força ir hoje, pernoite n'esta casa, e amanhã irá. Verdade é que, n'esta noite, custa muito a ficar em casa estranha; porém... Todas as casas são estranhas para mim... respondi eu. Pois então, aceite esta que se lhe offerece da melhor vontade. O portão está aberto. vou abaixo recebel-o.

E, desviando os olhos para o lado da janella, vi onde o céo vai dar um beijo no mar, uma velasinha alvejando, que me pareceu do meu partido e a gritar-me de longe: Fazes muito bem. Não queiras ser medico, não queiras ser padre. Olha para mim. dentro vai a ventura! Pois não queiras! gritou meu tio. E começou a passear pelo quarto, puxando grandes fumaças.

Ás vezes, á noute, na minha barraca, eu escutava as conversas que se falavam em tôrno de mim, e não se calcula o que eu ouvia.

A que feliz acaso serei eu devedora de se ter lembrado de mim, minha preciosa Sofia Petrovna? Encantadora surpreza! A Zina deitou a fugir.

Passa, lento vapôr, passa e não fiques... Passa de mim, passa da minha vista, Vai-te de dentro do meu coração, Perde-te no Longe, no Longe, bruma de Deus, Perde-te, segue o teu destino e deixa-me... Eu quem sou para que chore e interrogue? Eu quem sou para que te fale e te ame? Eu quem sou para que me perturbe vêr-te? Engenheiro.

Os meus companheiros não se fartavam de contemplar aquella scena de sertão, familiar para mim, com os meus quarenta annos d'Africa, mas que a elles offerecia estranhezas até na maneira por que as claridades alumiam, até na maneira por que a noite é silenciosa. Eu por mim, confesso, admirava sobretudo o nosso excellente capitão John.

Comecei a sentir saudades da embriaguez quando, no uso integro das minhas faculdades, me acommettiam os terrores da noite infinita do meu coração, horas roubadas ao tormento dos parricidas, asco acerbo a tudo que em volta de mim revelava alegria, odio mesmo á luz que me amostrava os espectaculos da natureza, em que n'outro tempo a minha alma, toda oração, toda absorvida, se evolava em effluvios de admiração para o Altissimo.

E sabes?... ao Creador Dou graças por me haver dado Este puro sentimento Em vez do fogo do amor. Ai! se um dia, no momento De ver-te, te houvesse amado!... Se em vez da chamma suave, Que em meu coração se inflamma, Se ateasse aquella chamma, Se houvesse emfim rebentado Aquelle fatal volcão!... Ai! de mim! quanta amargura! Quanta angustia o coração Não teria passado! Porem assim!... não, ai! não! feliz: toda a ambição Que por ti minh'alma encerra,

Fez-me Deos de modo que, ou não devia amar, ou possuindo amor, deveria elle assorberbar-me de sorte que o ente que escolhesse o meu coração me pertencesse inteira e exclusivamente, e não nutrisse idéa que se não cifrasse em mim.

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