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Um cavalheiro de mão erguida para sua mulher! vergonhosa cousa! replicou D. Maria, imitando-lhe o sorriso, com vantagem de graça para ella, e de mofa para elle. Está, pois, demonstrado redarguiu o pallido Malafaya que estou aqui á mercê do punhal da prima Maria das Dôres!... Extranho destino o meu!

N'uma porta fronteira, que dava para outro aposento desalumiado, estava o vulto que vira no meu desvaneio de homem acordado; estava ahi, immovel, triste, afflictivo, como a imagem do innocente suppliciado que apparecia todas as noites sobre o bofete do celebre auctor da Ulissea. E a figura avultava : e eu olhava para ella sem pestanejar. Oh que se vós a víreis!

Esperava tambêm notícias da família, de Paris, que havia tempos que não vinham. E numa piedosa tristeza, encolhendo os ombros: Aquele meu neto! escreve quando precisa de dinheiro. Igualmente o Silveira havia recebido correspondência da Europa, e que de Buenos-Aires obsequiosamente lhe remeteu o Azeredo.

Meu olhar é Fulguro docemente Em Profunda Dulcissima Certeza Como as Astres do Ceu Immanescente... E Mãe ó Neith-eu! ó mais que Pura! Como as Estrellas d'um Fulgor Fremente... Sou a Ventura Filha da Tristeza D'Esse Teu Medictar Saudosamente... E assim como os Astros Fascinantes Geram Fatas as Horas dos Instantes, Meu Amor o Sem Fim gera a Loucura!

E aqui está, para seu ensino, a veridica maneira por que se entra, no ultimo quartel do seculo XIX, na grande cidade de Portugal. Todo seu, aquelle que de longe de si sempre péna Fradique. Director da Revista de Biographia e de Historia Paris, setembro. Meu caro snr. Mollinet.

Numen terno, Que os influxos nos lúgubres cantares Da Heliconia montanha aos Vates mandas, Para oje acompanhar meu canto triste A minha lira d'évano tempéra, E nas cordas me ensaia os dedos broncos, Q'a impreterivel ordem dos susésos; Ja me fas o sinal de pôr aos olhos A lastimoza sena em que a Desgrasa Deixou que á vergonhoza cobardia Cedese o alto valor d'um peito nobre.

Os seus olhos de repente fixaram-se sobre a collina que dominava a villa, reconhecendo a torre feudal, o velho castello dos «de la Tournelle». Pensou um momento no seu adversario, do que o distraiu uma luz que se via n'um dos lados do castello. Quem velará a esta hora na habitação do marquez? pensou Ronquerolle. Será o meu inimigo a quem a minha presença impede de descançar?

«Se pelas obras que os architectos edificão para sua propria habitação, escolhendo a localidade, e sem outra sugeição que as suas forças, se pode julgar do seu merito, diz Ratton, indicarei as que entrão neste caso, relativas aos quatro architectos do meu tempo, empregados pelo Governo.

Para que? para eu morrer de saudosa tristeza sentindo o deserto em volta de mim? Não! Vivo no passado, o meu tempo foi. Não caminho para a morte, espero-a, sentado no limiar da mocidade, ouvindo o rumor do tempo devastador, sem vêr os desastres, sem vêr as lagrimas, sem vêr os enterros. Perdi-me dos meus, dei em uma furna e nella vivo. agora estou habituado á sombra.

Se tu soubesses, meu amor, como eu avalio essa repugnancia!

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