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E assim que se avistaram, Não sei o que lhes dá; Ficam suspensos, param, Como com medo já; Aquelles sorvedouros, Em vez de remoinhar, Parecem-se dois touros Jogando a terra ao ar; Ouvia-se a oliveira Zunir no ar, então, D'um para o outro inteira, Nem bala de canhão; E assim se vão chegando Cada vez mais, até Que eu ólho, eis senão quando Vejo... mas vejo o que? Messines.
Homem que acredita em Deus para não ser um João "Ninguem" que, nas vesperas d'uma epedemia, caiou d'alto abaixo a povoação inteira de Messines, e que no remanso d'alma inventou com affecto um methodo racional de leitura para alegria e allivio das creanças, qual outro mais apaixonado, de maior delicadeza e tão mavioso?
Que em se elle irando, é como um raio; aquelle Que o despreza e não crê, infeliz d'elle! Messines. Para os corações puros tudo é puro. S. Paulo a Tito. Tomára já ter o gosto De o sentir beijar-me o rosto! E onde ha mulher que te exceda? Só esse collo embebeda. O aroma que elle exhala, Nenhum balsamo o iguala.
E que em deliciosissima agonia, Vendo-te já os olhos desmaiando Como desmaia o céo á luz do dia, Nas azas da ventura atravessando Os espaços d'um extasi ineffavel Abraçado comtigo fôr voando Lá para onde tudo é bello e estavel! Messines. Dá-me esse jasmim de cera, Minha flôr? Mas e depois se lh'o dera, Meu senhor? Depois? era uma lembrança. Mas de quê? D'uma tão linda criança, Já se vê.
Ah! se um mentido affecto amor levanta N'um pobre coração inexperiente, D'elles a culpa é toda! uma innocente Não consulta a razão, razões supplanta. Cahi, verguei, Senhor! já pervertida Graças, beijos vendi, vendi belleza, Triste commercio de mulher perdida. Oh! mas, Deus do amor! foi só fraqueza: De impias mãos me arrancai, tirai-me a vida, Alcance-me o perdão mortal tristeza! Messines.
Vai ganhando terreno a luz brilhante, Luz toda liberdade e toda amor Que ha-de salvar o mundo agonisante. A idéa, esse Verbo creador Ha-de fazer que um dia e não distante Só o nome de imperio inspire horror. Messines. Meu casto lirio, Terno delirio, Gloria e martyrio Do meu amor! Amo-te como A haste o gomo, O labio o pomo E o olho a flôr.
Oh tão linda! Mas, parece, Sendo assim, Que inda quando lhe não désse Tal jasmim... Não me esquecia, de certo. Nunca já? Nunca. Nunca, é muito incerto, Mas... vá lá. E a rosa, que bem lhe fica, Dá-m'a, flôr? Oh a rosa, a rosa pica, Meu senhor! Messines. Oh que formosos dias, Margarida! Esses da tua vida; E que nublados Meus dias desgraçados!
Pobre musgo, descuidado, Sem olhos para chorar, Sem poder alliviar Com seu pranto um desgraçado, Consolar-se e consolar! Fallas mais a meu agrado Que o livro mais afamado D'esses livros, que em lugar De nos dar consolação, Nos fazem cahir no chão Um pranto mal empregado, E inda mais amargurado Nos deixam o coração. Colhi-o, pul-o no seio, E é hoje o livro que leio. Messines.
Talvez até sem magua De deixar sua mãi. D'esse modo tambem, Amparando-me tu a mim nos braços, Eu seguia-te os passos, Fosse por onde fosse; E d'essa sorte Até a morte Me seria dôce. Messines. Dorme, estatua de neve, Vergontea de marfim! Tocar que impio se atreve No que é sagrado assim? Dois são: o mais, mysterio Vedado á terra. Deus Talvez do solio ethereo Nem baixe os olhos seus.
Deus a ninguem reconhece Por filho senão quem ama: A terra e o céo proclama Que elle é todo puro amor. Messines. Amo-te a ti, e a Deus. Teus sonhos são riquezas Talvez e fasto. Os meus,
Palavra Do Dia
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