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*Guerras de Messenia.* Esparta, vendo-se livre das suas dissensões internas, graças á rigorosa legislação de Lycurgo, resolveu continuar a conquista do Peloponeso, e estabelecer a sua supremacia sobre os povos que a rodeavam. De 860 a 815 A. C. occupou-se em reduzir as cidades laconias que se haviam emancipado do seu jugo durante o periodo que ella consumira na sua reorganização civil e politica.

Na Megarida, distinguia-se a cidade de Megara, proximo da costa, a porta do isthmo, com dois portos, um no Golpho Saronico, outro no de Corintho. Constitue ella por si uma peninsula secundaria da principal, á qual se liga por uma estreita lingua de terra, o isthmo de Corintho. Subdividia-se nos seguintes Estados: a Arcadia, a Laconia, a Messenia, a Achaia, a Argolida, a Elida.

Talvez rivalidades de supremacia e de poderio começaram a dividir os dois Estados, alimentando entre ambos hostilidades surdas durante mais de meio seculo. Porfim, em 766, rebentou uma guerra aberta e geral. Foi a primeira guerra de Messenia, a qual durou vinte annos.

Depois voltou as suas armas contra Messenia. Eram os Messenios de raça dorica, como os Espartanos; e, bem como os d'estes, os seus reis pertenciam ao tronco real dos Heraclidas. Muito tempo viveram em boa paz os dois povos irmãos, prestando culto a Diana no mesmo templo, erguido na fronteira commum, em memoria da sua origem fraterna.

Os Acheus, até então o mais poderoso dos quatro ramos da raça hellenica, fugindo deante d'esta invasão, expulsaram por sua vez os Jonios do littoral septentrional e occuparam o paiz, que recebeu d'elles o nome de Achaia. Os Jonios atravessaram o isthmo de Corintho e estabeleceram-se na Attica, onde tinham sido precedidos pelos Eolios de Messenia e outros fugitivos do Peloponeso.

Esparta submetteu de todo a Messenia, reduziu os habitantes á condição dos hilotas, mas não conseguiu nunca diminuir o odio implacavel dos opprimidos, os quaes lhe votaram uma inimizade perpetua. *Esparta desde a segunda guerra de Messenia até ás Guerras Medicas.* Seguiu-se para Esparta um longo periodo pacifico, de mais de quarenta annos.

A pouco e pouco assenhorearam-se da Argolida, da Laconia, da Messenia, de Sicyonia, de Corintho e da Megarida; intraram na Attica; e ameaçavam Athenas, quando esta foi salva pelo heroico sacrificio de Codro, seu rei.

Volvidos quarenta annos de jugo, rebentou a segunda guerra de Messenia. Aristomenes, o heroe da independencia nacional, não sómente bateu os Espartanos, mas chegou a penetrar de noite na cidade e a ir collocar um trophéu n'um dos templos d'esta. Os Espartanos, aterrados, vêem-se reduzidos a pedir um general aos seus rivaes, os Athenienses.

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