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A esta hora está a menina a ser cortada por aquellas linguas, que não perdoam a ninguem. Vaes tu vêr se ouves alguma coisa, minha flôr? disse a prelada. A escrivã, contente da missão, foi imperceptivelmente ao longo dos dormitorios até parar a uma porta que não vedava o ruido estridente das risadas.

F... na qual diz que uma menina que tem em caza é filha do tal F... declaro pela presente que ainda que ella fosse sua mãe propria, era impossivel saber se... Mas é constante por ella o dizer ás suas amigas que a menina era sua afilhada, e a tinha tomado por a mãe ser pobre; mas agora no seu proceder se conheceu o fim para que a tomou... etc. Lisboa 5 de julho de 1838.

Que diz a menina?! perguntou a prioreza, fitando-a por cima dos oculos, e apanhando no lenço escarlate a distillação do esturrinho. Disse eu que me sentia aqui muito bem, minha senhora. Não diga minha senhora atalhou a escrivã. Como hei de dizer? Diga «nossa madre priorezaPois sim, nossa madre prioreza, disse eu que me sentia aqui muito bem.

Norberto ficou mal arranjado de fortuna, e eu, como o outro que diz, fiquei sendo o mesmo homem a respeito da menina. Fui pedil-a a seu pae em casamento, e elle ficou a pular de contente, porque, a fallar-lhe a verdade, não é por me gabar, mas seu pae não endireita mais a cabeça se eu não casar com a menina. Em primeiro logar, rasgo as letras que se vencem contra o snr.

Diz agora a grosa Que este texto tem, Que quem he formosa Ha de querer bem. Havei , menina, Dessa formosura; Que se a terra he dura, Secca-se a bonina. Sêde piedosa; Não veja ninguem Que por rigorosa Percais tanto bem. Tende-me mão nelle, Que hum real me deve. Voltas. C'hum real d'amor, Dous de confiança, E tres d'esperança, Me foge o trédor.

Não se podia apresentar a declaração da D. Adelina, menina virtuosissima e com uns olhos!... Ah! se fosse no tempo do Manoel Justino e da Aurora de Oliveira!... Esse era homem para estampar logo na primeira pagina, em letra graúda: «Alerta! que a Auctoridade superior do Districto tentou levar a deshonra ao seio da familia Noronha!...» Esse era um homem!

Eu, que fora nos primeiros dias seu confidente, sabia que a menina existia n'este convento; recordei-lhe com pezar o indigno perjurio, e elle respondia-me que a ausencia era o balsamo maravilhoso das chagas que o amor fazia. Confesso que me angustiou esta baixa condição de alma! e muito principalmente depois que vi algumas cartas de v. s.ª, escriptas emquanto elle fazia a viagem.

Privando-me de ir aos bailes, de frequentar o theatro, de receber as minhas amigas de collegio, e as relações de minha familia, o que diria a sociedade? « o que ella quizer, menina... O que ella quizer, não, snr. Dias! Não consinto que se façam de mim conjecturas desairosas. Requeiro que o senhor me explique o motivo d'esta separação injusta a que me fórça.

Affonso de Teive estudava, ha hoje vinte annos, em Braga, os elementos preparatorios para o curso universitario, quando viu Theodora, conhecida pela morgadinha da Fervença. Era ella então menina de quatorze annos. Affonso tinha dezesete.

E o beijo que lhe déra, tão sapido de delicias inéditas, bocca a bocca, Luiza tinha-o sempre no fremito dos seus labios, e guardava-lhe o perfume no halito, como se o embalsamára uma pastilha de harem. Além de que, tenho que a menina vai d'aqui a pouco mudar de tenção. Olá se vai! Que está a rosnar, Ezequiel?

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