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Ninguem. Eu é que tenho medo.

Na sociedade cuja moral se funda sobre o medo das penas eternas, todo movimento paralysaria, se instinctivamente, e por necessidade de viver, não viesse o esquecimento d'esse tremendo futuro. A esperança do ceo não bastaria a contrabalançar os effeitos de tal susto, mormente quando nos affiançam que a porta do ceo é estreita, e que o inferno tem milhares de portas sempre abertas.

Fôram os dias bons da minha permanencia naquella casa. Não sei como a terrivel cubana se não opôs á nossa convivencia, embora distanciada, apenas entretida pelas fugitivas palestras trocadas a mêdo por sobre a sebe que as minhas trepadeiras iam vestindo e matisando com uma floração polícroma.

Vou sósinha, sem medo nenhum. O meu Luiz é valente...

Bem sei, bem sei balbuciou a dama, com piedoso gesto. Não é d'esses que eu tenho medo. O meu santo Antonio me defenderá... Ha coisas peiores do que isso n'este mundo... coisas que fazem perder a cabeça á creatura mais ajuizada. Tenções e protestos não montam nada. Que me faz a mim dizer: não hei de pensar mais n'isto ou n'aquillo? Apega-se a gente com todos os santos. Fazem-se rezas e promessas.

Nas torres, os sinos repicam de festa; O povo em choreias enchia a floresta... E a linda Princesa, seus olhos fitando No Principe excelso, sorrindo e còrando, «Sonhava comtigo...» Porque é que tardaste? Mas nesse instante, formando contraste, Quando isto dizia, erguendo-se a medo, A voz parecia trahir o segredo De quem, num relance, talvez lamentasse Que sonho tão lindo tão cedo acabasse!...

Não eram justiça e festas que o rei lhes dava: era pão. Sabio administrador, juntava grandes thesouros; e esta noticia augmentava, ao medo e ao amor, o respeito por um rei tão bom. A brutalidade e o egoismo dos costumes medievaes traduzia-se a miude n'um flagello terrivel a fome, de que o pobre povo soffria sempre mais ou menos. A fome e as guerras geravam pestes.

Quando, n'este triste subterraneo, o prisioneiro deixava de pensar na sua mamã, não encontrava no seu espirito senão motivos de receio. O resto das trevas impedia-lhe de seguir os movimentos da ratazana. E depois, perguntava a si proprio com medo onde estaria o trabalhador mysterioso? Teria adormecido ali perto, ou, teria partido?

Perto do lago havia um bonito casal pertencente aos paes de Adalberto, e alli, uma duzia de vaccas em uma grande arribana, e mais um toiro que mettia medo, apesar do seu olhar bem meigo. Mais longe, n'uma grande estrebaria, sete ou oito cavallos de lavoura, grandes e robustos. Defronte quatrocentos carneiros chegando-se uns para os outros, vivendo felizes e tranquillos.

E apenas Gonçalo empurrou timidamente a porta quasi acuou no espanto e medo d'aquella afflicção estridente que se arremessava para elle e para a sua misericordia!

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