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Hum filho proprio mata, & logo acuſa De homecidio Thome, que era innocente falſas teſtemunhas, como ſe vſa Condenarã no a morte breuemente: O Santo que não milhor eſcuſo, Que apellar pera o Padre omnipotente, Quer diante do Rey, & dos ſenhores, Que ſe faça hum milagre dos mayores.

Donde vem, que não ha quem nos não culpe; A vós, porque matais quem vos quer tanto, A mim, por querer tanto a quem me mata.

Amor he hum fogo que arde sem se ver; He ferida que doe e não se sente; He hum contentamento descontente; He dor que desatina sem doer; He hum não querer mais que bem querer; He solitario andar por entre a gente; He hum não contentar-se de contente; He cuidar que se ganha em se perder; He hum estar-se preso por vontade; He servir a quem vence o vencedor; He hum ter com quem nos mata lealdade.

O homem da de mogno polido, erguendo para o meu lado o bico da sua pêra grisalha, perguntou-me, indicando o meu dinheiro: Mata o rei? Ao que eu respondi denodadamente e com voz firme: Mato-o, sim senhor! Esta phrase pareceu fazer uma certa impressão no auditorio. Houve um silencio.

Parece que o frio da minha sepultura me está passando o sangue e os ossos. Não posso ser o que tu querias que eu fosse. A minha paixão não se conforma com a desgraça. Eras a minha vida: tinha a certeza de que as contrariedades me não privavam de ti. o receio de perder-te me mata. O que me resta do passado é a coragem de ir buscar uma morte digna de mim e de ti.

Conseguindo no terceiro dia alguns dos animaes, proseguimos viagem deixando quatro d'elles perdidos e canastras escondidas na mata proxima, alimentando-nos desde então por oito dias de miôlo de palmeiras e de alguns fructos do mato, soffrendo sempre chuvas torrenciaes e contrariedades.

Pois me não farta a vida de viver, Pois ja sei que não mata grande dor, Se houver cousa que mágoa maior, Eu a verei; que tudo posso ver. A Morte, a meu pezar, me assegurou De quanto mal me vinha: ja perdi O que a perder o medo me ensinou. Na vida desamor somente vi, Na morte a grande dor que me ficou: Parece que para isto nasci.

Foi esse que appareceu; que surgiu fatalmente, chamado por uma serie de circumstancias imprevistas; e como não poude ser na alma d'ella o bom pão que alimenta, foi a cicuta que empeçonha e mata!

Logo no primeiro periodo se lhe acclarou o destino, por estas palavras: Se V. Excumprir a ameaça que me escreve se me denunciar, fará duas victimas. Mata uma innocente, e ordena ao criminoso que se suicide: será obedecida. Que quererá isso dizer?! perguntou Anna. Quem será essa innocente e esse criminoso?... E que ameaça lhe faria a tal mulher?... Podes decifrar isso?

O juramento d'uma mulher no estado em que me encontro, poderia ser duvidoso?... Pois bem! Juro-te que Filippe não foi mais culpado do que o que mata porque ama. Não teve senão o amor a compellil-o ao crime, repito-te, sob juramento, o amor. A sociedade tinha o direito de o julgar pela maneira porque o fez castigar. Os seus tinham o direito de o desprezar e os amigos de não mais o conhecer.