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«A noite era cerrada; e enquanto Galba mandára lançar fogo ao montão dos cadaveres entre os quaes fôram encontrados os dez Elephantes de Massinissa, d'entre esses cadaveres escaparam-se alguns individuos que se tinham occultado debaixo dos corpos exânimes, e que se fingiram mortos: são esses os que andam de cidade em cidade da Lusitania e da Turdetania pedindo vingança! Vingança! Vingança

Massinissa, rei da Numidia, expoliou-a de muitas povoações e de grande extensão de territorio; os Carthaginezes appellaram para Roma, porque Massinissa era alliado dos Romanos; mas o senado de Roma, promettendo-lhes justiça, deixou que aquelle rei permanecesse na posse dos territorios de que se tinha apoderado.

Aproveitou-se Massinissa, principe da Numidia, d'este abjecto e humilissimo pacto, para avassallar o emporio das riquezas d'Africa; e quando a commissão, enviada pelo senado, voltava ao Lacio, depois de ter fomentado e atiçado a discordia, Catão no seu odio implacavel, e cego pela torpe e abjecta cubiça, que o movia, terminava constantemente os seus discursos com a celebre phrase, que revelava toda a negrura d'aquella alma: «E de mais é preciso destruir Carthago» Delenda quoque Carthago.

Aqui se patentêa Dos errados systemas o conceito; E longe a minha idéa De vacilar, firma o mais perfeito. Quem senão tu, ó Genio, sobre humano Libertar me podéra deste engano! De Massinissa o Paço De Carthago ao Heróe tal scena pinta: Ao soberbo ameaço Da Fortuna, elle clara, e distincta, Qual o meu Genio me retrata agora, A bella Patria, onde o descanço mora.

Foi então que Galba se lembrou de como na guerra de Macedonia, Paulo Emilio deveu a victoria decisiva ao emprego da tactica dos Elephantes; e deu logo ordem a que os dez Elephantes offerecidos por Massinissa aos Romanos para servirem nas guerras contra os Celtiberos, se empregassem agora para acabarem de esmagar os temerosos rebeldes Lusitanos.

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