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A pobre menina, inspirada da eloquencia do martyrio, entrou um dia no côro, quando a communidade orava, e invocou o testemunho de Jesus Christo, exclamando, de modo que a escutasse o povo que estava na igreja: «Declaro que esse infeliz homem, que vai morrer, depois de martyrisado por meu pai, e apunhalado por um homem que eu despresei, declaro diante de Deus e dos homens, que esse infeliz nunca me disse uma palavra para que eu o amasse.

Ao mesmo tempo que rebentava esta bomba, apparecia do seu lado o «Echo de la Bourgogne» e o artigo da marqueza, brilhando na primeira pagina com a assignatura «Phenix». Ronquerolle era ali martyrisado a picadas d'alfinete, discutia-se com habilidade o seu talento d'escriptor, os inicios da sua carreira litteraria, considerando-o apenas como um estudante.

E os primeiros pobres, que relativamente enriqueceram nas aldêas convisinhas, foram os descendentes dos irmãos d'aquelle feitor que muitos alcunharam de fugitivo ladrão do thesouro do capitão-mór, e que se fôra a morrer longe d'alli, e obscuramente, receoso de ser novamente martyrisado pelos filhos de seu amo.

Quebrantado de forças physicas, martyrisado cruelmente pelas chagas que lhe deixárão no corpo os instrumentos terriveis que supportára, decomposta a physionomia pelas dôres profundas, brancos os cabellos da cabeça e do rosto antes que o tempo lhes mudasse o colorido natural, mais se assemelhava a um decrepito ancião que anciava por descer ao tumulo e não pertencer mais ao mundo.

E os caixeiros do banqueiro, homens barbados, que, como taes, estavam constituidos na obrigação de proteger o fraco e de consolar o triste; que eram chamados a desempenhar graves e sagrados deveres na sociedade, mostravam-se contentes com a sua obra, e imaginavam-se, talvez, cheios de talento e de graça por haverem illudido e martyrisado uma creança, que, pela primeira vez na sua vida, vertia lagrimas de desespero, longe de seus paes que a idolatravam, e das queridas montanhas da sua patria!

O que Eça de Queiroz, com a percuciente e genial agudeza do seu engenho, não podia, ha 30 annos, determinar: era quaes fossem os motivos de ordem intellectual e moral que haveriam de transformar o vibrante pamphletario d'então, no corajoso, no desassombrado, no vibrante auctor do Rei D. Carlos, o Martyrisado.

Os padres da Companhia, Patriarcha Affonso Mendes, Melchior da Silva, Francisco Lobo e Nicolau Godinho, escreveram igualmente sobre a Abyssinia. A segunda ácerca da vida do padre Gonçalves da Silveira, martyrisado na Africa oriental, em 15 de março de 1561; e a terceira: «De Abassiorum Rebus de que Aithiopiæ Patriarchus Joanne Nonio Barreto & Andrea. Oviedo, 1615».

Tomemos, ao acaso, aquella deliciosa Carta ao Principe Snr. D. Carlos, escripta em 1883. Cheguemos a 1908 e abramos o Rei D. Carlos, O Martyrisado: «Foi elle que, em successivas viagens a nações extrangeiras, pela variedade dos seus conhecimentos e das suas ideias geraes, pela facilidade em fallar as linguas, pelo envolvente encanto do seu trato...»

«Uma revolução é sempre um mal», pensava elle, «uma enfermidade, que, depois de longa e angustiosa convalescença, ao corpo social, martyrisado, vigor e robustez

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