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Como pela morte del Rei Dom Sancho, Dom Martim de Freitas entregou o Castello de Coimbra, e das deligencias e exames que primeiro fez por limpeza de sua rigorosa lealdade

Com o illustre flamengo Jacome de Bruges, primeiro capitão donatario d'essa ilha, tinha ido a povoa-la Gonçalo Annes da Fonseca, cavalleiro muito nóbre da cidade de Lagos, ao qual coubéram na partilha, que se fez, das terras da Terceira, as dilatadas campinas, que se extendem entre Porto Martim e os Paues das Vaccas.

O qual pelas espias que com todos trazia foi logo certificado dos percebimentos de gentes e armas que o duque para isso fazia, e como fazia fundamento de vir e passar em tal auto, e sem prazer do Infante por suas terras, e sobre o que o Infante n'isso faria, de resistir com força sua passagem, ou a dessimular com paciencia, teve com os seus conselhos, em que houve votos desacordados, e finalmente o Infante seguindo a opinião do conde d'Abranches e d'alguns outros que com a sua conformaram, determinou com armas lhe resistir, mostrando que recebia de Deus muita mercê despoer-lhe assim de uma pessoa a elle tão damnosa, vingança tão bem aparelhada e tanto desejada, pelo qual de Coimbra se foi á sua villa de Penella, d'onde as novas de seu fundamento correram logo á côrte d'El-Rei que era em Santarem, e com todo o desfavor do Infante alguns fidalgos seus amigos e servidores que eram na côrte, sentindo que em tal tempo teria d'elles necessidade, se vieram logo para elle, assim como Aires Gomez da Silva com Fernão Tellez, e João da Silva seus filhos, e Luiz d'Azevedo, e Martim de Tavora, e Gonçalo d'Atayde, e outros muitos de menos condição, e n'este caso Alvaro Gonçalves da Tayde conde da Atouguia e seus filhos, sendo criados e feitura do Infante, pelo não irem servir n'esta jornada, foram como ingratos á sua criação e bemfeitoria geralmente bem reprendidos, especialmente que para sua encuberta usaram de praticas, e fazendo-se manhosamente e por suas astucias prender e impedir, para não irem acompanhar e servir o Infante, fazendo-o desleal e contrairo ao serviço e obediencia d'El-Rei.

Em 1547 fôra nomeado cosmographo-mór, sendo anteriormente cosmographo de D. João III. No exercicio d'essas funcções frequentou a côrte, e assim teve occasião, como professor ou em conversas, de tratar das questões de navegação com pessoas taes como o famoso infante D. Luiz, irmão de D. João III, o infante D. Henrique, depois rei, o principe D. Sebastião, o grande D. João de Castro, Martim Affonso de Sousa e muitos outros que d'esse convivio com o mestre receberam ensino ou augmento de conhecimentos.

Tendo o Conde feito todas as diligencias possiveis com elle para que lhe entregasse a praça, antes de recorrer ás armas, Freitas o desenganou de taes esperanças, e lhe disse: que em quanto vivesse ElRei D. Sancho, nada lhe seria entregue sem sua ordem; e que para elle, D. Martim, a morte ou os máos tratamentos erão cousa menos de temer que a deslealdade.

E o que se conhecesse por da Rainha, que era sómente roupa de camas e pannos, mandou entregar aos officiaes d'El-Rei, e as outras cousas dos seus se entregaram por recadação a um Martim d'Almeida, cavalleiro de Santarem. E foi logo a Almeirim pela Infante D. Lianor, que entregou a D. Guiomar de Castro, que foi sua aia até o tempo que d'estes reinos partiu para Allemanha.

Martim Gil indicou-lhe todas as boas casas da cidade desde os paços da e o convento de S. Domingos, até algumas das vivendas particulares, e o tio de Nuno Alvares escolheu S. Domingos, mostrando mais pressa de descançar dos encommodos do mar, que de dar conta da sua missão.

E mandou-a logo de Sevilha, e com ella Martim Lopez de Trujillo, um homem de que elle muito fiava, e mais certa quantia de dobras que deixara a esta infante Dona Maria de Padilha, sua madre, com joias, e aljofar, e outras cousas.

"Não senhor: respondeu Martim Vasques, com palavras mal articuladas: não estará aqui mais tempo; porque seu corpo é herança da terra; sua alma repousa com Deus." "Morto!?" bradaram a uma voz elrei e Fr. Lourenço; e correram para o cadaver do architecto, olhando, todavia, primeiro para a abobada com um gesto de receio.

Esta falta inquietou sobre modo a Magalhães, pelo receio de que se teria perdido o navio, e ainda empregou esforços para o procurar, mas tudo foi inutil, dando acerto ao parecer do piloto André de S. Martim, que disse a Magalhães que a caravella voltára para Hespanha, como effectivamente voltou, tendo a companha sublevado-se contra Mesquita, ao qual prenderam, dando o commando do navio a Jeronymo Guerra, que ia a bordo como escrivão.

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