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Marianna e Martha, ajoelhadas deante da pobre esposa, tentavam impedir-lhe a passagem. E ella então, comprehendendo a inutilidade da sua saida, caiu de joelhos deante da imagem de Nossa Senhora. Imitando-a, Martha e Marianna acompanharam-n'a na sua oração.

Cinco dias depois D. Marianna, com a razão perdida, entrava para a casa dos doidos no hospital de S. José. Pelos fins do anno de 1858, vivia n'uma pequena casa da Rua do Meio, freguezia de Nossa Senhora da Lapa, Jeronymo de Almeida, honrado mestre de obras, em companhia de sua mulher e de uma filha de dezeseis annos, chamada Martha.

Teu Filho associou lagrymas suas Ás lagrymas de Martha e de Maria, E acordou-lhes o irmão, que sob a lagem Ferreo somno de morte dormia. E não chorarei eu?... A dor, o pranto, São legado fatal que remanece Imposto por Adão á prole infausta; do stoico a vaidade o desconhece.

Meu pae, que teve sempre uma grande agudeza de ouvido, escutou o prognostico que elles fizeram, e logo que sairam, disse a minha mãe: Está-me appetecendo uma chavena de chá e uma torrada. Pelo amor de Deus! Isso não! Morra Martha, morra farta. Venha o chá e a torrada. Como a sentença era de morte, não o quizeram excitar, contrariando-o. D'ahi a oito dias levantava-se do leito.

Toda a visinhança da rua do Meio se mordia de despeito ao contemplar a beatifica tranquillidade d'aquella pobre mas venturosa familia; até uma sobrinha do sr. regedor, que se finava de inveja ao contemplar os olhos verdes de Martha, chegou a dizer ao sr. padre prior que era impossivel que toda aquella gente não tivesse grande peccado na consciencia, attendendo á constante reclusão em que vivia.

O sacerdote, que conhecia o invejoso caracter da menina Gertrudes, passou de leve sobre o caso, e contentou-se apenas em responder-lhe que era tal a confiança que depositava na virtude d'aquella familia, que não teria duvida alguma, embora se sacrificasse a pôr fóra de casa a velha ama, a admittir Martha a viver em sua companhia, entregando-lhe nas mãos as chaves da dispensa, e tudo quanto possuia de mais valor.

Mas onde vae? exclamou Martha. Pelo amor de Deus, minha mãe... Tenha prudencia! Onde pretende encontral-o? Na rua? que se lhe tivesse acontecido alguma desgraça, estaria infallivelmente em algum dos hospitaes, e graças a Deus, tal não succede. Embora! hei de encontral o, respondeu a pobre mulher tentando dar volta á chave para sair.

Abraçando seu pae, Magdalena assegurou-lhe que partiria immediatamente para casa de Martha, afim de se oferecer para madrinha do seu casamento. Com effeito, ás duas horas da tarde, e não ao meio dia como havia combinado com Manuel de Mendonça, Magdalena entrou em casa do operario. Martha havia passado a noite mais tranquilla.

Quanto ao resto, accrescentou a beata, posso-lhe dizer quasi com toda a certeza, que alli anda cousa, e anda por isto: Ha tempos estando eu na tenda do Melro, entrou um homem de tracto do mar e começou a perguntar informações de Martha. Esse individuo não tinha sido senão alguem mandado por elle, para saber se se portava bem ou mal. E o que lhe respondeu, tia Monica?

Mas nunca entrei d'ahi por diante na tia Martha, sem erguer a cabeça, pensando com uma vangloria heroica: «Assim faziam tambem os romanosEra por esse tempo pouco mais alto que uma espada gôda, e amava uma mulher obesa que morava ao fim da rua...»