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Quando sentados em torno a mim na flórida alcatifa, guardardes meditando alto silencio, se d'entre as mangeronas que me cobrem sahir acaso a borboleta errante, ¿não vereis n'ella o espirito do amigo que vem gozar do sol a claridade? Quando o suave rouxinol de noite da minha olaia gorgear nos ramos, ¿não pensareis, de santo horror tranzidos, que feito rouxinol, meus cantos sólto?

Sentava-a ao meu lado, n'um banco rustico, afoufado para ella por minha mão com mangeronas, que as havia em grande espessura á sombra da laranjeira mais alta. Reclinava ella a sua cabeça languida para cima do meu hombro, ou eu a minha face ardente sobre o seu seio, a escutar-lhe e a interrogar-lhe o coração. Repetiamos os nossos incendidos dialogos da vespera, como novos.

Deixae-me escutar n'um ecco d'alma aquelles versos: Depois que entre os abraços delirantes de todos os que amei findar meus dias, sepultae-me n'um valle ignoto e fertil. Para marcar da sepultura o sitio, sobre o cadaver que vos foi tão caro mangeronas plantae, cuja verdura em roda fecham variados lirios.

Para marcar da sepultura o sitio, Sobre o cadaver, que vos foi tão caro, Mangeronas plantai, cuja verdura Em roda fechem variados lirios. Na raiz funda de soberba olaia Pouse a minha cabeça, e o tronco amigo Sobre mim curve a copa florecente. Mil piteiras unidas, ostentando Na hastea vaidosa as flôres amarellas, Em quadrado não grande me defendam Das incursões das cabras roedoras.

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