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As pedras atapetem-lhes com flores!... veem queimados, rotos, vencedores, Altivos e sem pão! Não raiou inda o dia da Justiça!... Mas, breve, talvez, se oiça a nova missa, E a Liberdade emfim junte os seus filhos... Vão talvez vir os tempos desejados! E, então, por vossa vez, ó reis sagrados! Saude aos maltrapilhos!

Esse alcaçar dos pobres, que era a egreja medieval, alcaçar mais sumptuoso que o de nenhum rei, dava asylo incondicional, inviolavel e sagrado, aos maltrapilhos, aos villões, aos mendigos, aos lazaros e ás lazaras de todas as lepras do corpo e da alma, aos tinhosos, aos nus, aos imbecis, aos ignorantes, aos criminosos, ás mulheres adulteras, ás mancebas, ás mundanarias, ás barregãs.

Destaca-se d'elle, com uma nitidez viva de contornos, a figura poderosa e sympathica do grande revolucionario hollandez Marnix de Sainte Aldegonde, a quem, juntamente com Guilherme de Orange, o Taciturno, se deveu a definitiva formação e a independencia da patria, o homem que á frente da Liga dos Maltrapilhos resistiu a Filippe II, e impelliu a Hollanda no caminho da sua libertação nacional e religiosa, fazendo d'este pequeno paiz, d'uma heroicidade séria e reflectida, uma especie de vanguarda dos exercitos revolucionarios que conquistaram mais tarde, com tanto sangue e tanto martyrio, a liberdade do seu governo interno e a liberdade da sua consciencia.

Impressionára-o bem, ao começo, o facto de serem os próprios miseráveis, os pobretanas, os maltrapilhos, quem guardára, nos dias da Revolução, os bancos e as casas da gente endinheirada. De mais a mais havia gente insuspeita a condenar as novas tintas!

Viriatho não se temia do exercito de Fabio; conhecia que as duas Legiões recem-chegadas de Roma eram maltrapilhos apanhados nos enchurros da cidade, bisonhos despreziveis extranhos a todo o brio e espirito militar; os que estavam não podiam esquecer os revezes a que escaparam e as derrotas que lhes infligira com vontade.

Tu foste a Alma do Povo hoje és um renegado. Eu sou a voz do humilde e d'esses maltrapilhos, d'esses rotos e nus a quem mandaes os filhos ás palhas da enxovia em vez da luz da escóla. Eu sou a voz de baixo, eu sou o mar que rolla toda uma orchestra d'ais, um mundo de lamentos maior que a voz de Deus, e a voz dos grandes ventos, Sou a voz que maldiz, o pranto que suspira.

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