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O alferes Malheiro, ao que depois se affirmou, tendo sido derrubado na rua de Santo Antonio pelos populares que fugiam das descargas da guarda municipal, acolheu-se á casa d'um amigo, d'onde mais tarde passou para uma quinta do Douro e d'aqui para a Povoa do Varzim. Na Povoa embarcou n'uma canoa de pesca para a Galliza e de Vigo seguiu mais tarde para a America do Sul.

O coronel Malheiro ainda tentou falar ao regimento, para o demover do seu proposito e por ultimo exclamou para o 1.º sargento Norberto, que, como mais antigo, commandava o corpo: Mande retirar essa gente para as casernas! Agora é tarde, meu coronel; não pode ser... E logo a seguir, o mesmo 1.º sargento deu as vozes do estylo: Direita volver, ordinario marche...

O alferes não sahiu e a mesma voz tornou a insistir: Ó sr. Malheiro, tome o commando do regimento, porque o official de inspecção não quiz acompanhal-o... O alferes então accedeu ao convite e voltando-se para o sargento da guarda recommendou-lhe que vigiasse bem o edificio da cadeia, não fossem os presos aproveitar o ensejo para se evadirem.

Augusto Rodolpho da Costa MalheiroRepetimos: a maledicencia não poupou nenhum dos tres officiaes que se evidenciaram durante a revolta. Dias a fio bradou-se, á mistura com a divulgação dos mais censuraveis boatos, que era necessario applicar aos culpados todo o rigor das disposições penaes.

Antes, porém, reuniu com o tenente Coelho e o alferes Malheiro uma especie de conselho conversando os tres sobre a attitude que d'ahi por diante deviam adoptar as tropas sublevadas perante as outras que não manifestavam adhesão ao movimento.

Nunca vi exemplares em grand papier do Perfil do Marquez de Pombal, mas o editor Manuel Malheiro asseverou-me que fizera imprimir uns tres ou quatro. a srviscondessa de Correia Botelho, minha muito estimada e querida amiga, poderá desenvincilhar hoje este pequeno problema bibliographico.

Manuel Maria CoelhoUma carta do alferes Malheiro: «Sr. redactor do «Jornal de Noticias»: Tendo lido em diversos periodicos que eu tentara alliciar a força da guarda do meu commando, a fim de me acompanhar na revolta e que essa força não adheriu devido ao procedimento energico do 2.º sargento Benigno, que disse não abandonar o seu posto emquanto tivesse munições, tenho a declarar muito terminantemente que são falsas taes versões.

Varios officiaes superiores tentaram, emquanto o 18 não appareceu no local, fazer voltar aos respectivos quarteis as outras forças sublevadas. O primeiro foi o major Graça, da guarda pretoriana. Sahindo do quartel do Carmo, á frente de infantaria e cavallaria, dirigiu-se ao Campo da Regeneração e chamando o commandante de caçadores 9 ali estacionado, intimou o alferes Malheiro a render-se.

E que me perdôe o artista se eu não soube dizer d'elle o que elle merecia. Quatro retratos, sendo regularmente bem feito o 109, de Carlos Malheiro Dias, o 111, retrato de Eduardo Brazão, foi feito decerto em occasião, em que o grande actor estava soffrendo de vertueja, uma especie de erisypela. O retrato n.^o 112, se admitte como caricatura. D. Branca Marques, n.^o 113.

Desde que nenhum dos officiaes, conhecidos como republicanos, que estavam dentro do quartel, tinha querido assumir o commando do regimento, os sargentos lembraram-se durante o trajecto de o offerecer áquelle subalterno, que sabiam tambem professar ideias democraticas. E um d'elles, abeirando-se da porta da casa da guarda, gritou para dentro: Ó sr. Malheiro, venha d'ahi...