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Sentia-se sob o influxo de uma magia, que pensava funesta, mas, como succede quando em sonhos procuramos fugir a um perigo que nos persegue, annullava-se o esforço que fazia para quebral-o, e a seu pezar permanecia no perigo. Desconhecia-se, sentia uma turbação indefinivel, parecia-lhe que o ar livre lhe seria salutar. Por isso levantou-se e sahiu.

Apollo não troca as Artes; Mas vendo a Artifice, infia; Recêa que com taes braços A Dança affaste a Poezia; Tambem sois réo; mas bem póde A Mágia dos passos seus Encantar os vossos olhos, Sem fazer chorar os meus. Ao Excellentissimo Senhor D. Fernando de Lima, sobre o mesmo assumpto. Forte co'a vossa promessa Dura voz se vai alçar; Não vem como das mais vezes, Não vem pedir, vem ralhar;

Quando aquella pequena fada domestica desappareceu, como uma visão vaporosa em contos de magia, foi como que se todos ficassem em trevas. A vida era tão outra!

Jasão inspira uma paixão exaltada a Medéa, filha do rei da Colchida e conhecedora de todos os segredos da magia; subjuga dois toiros com pés e armas de bronze, e que vomitavam chammas, junge-os a uma charrua de diamante e lavra com elles qualro geiras de terra consagradas a Marte; semeia os dentes de um dragão e d'estes nascem homens armados; vence e mata o monstro que guardava o velocino, e brilhantemente logra conquistar por esta fórma o suspirado thesouro; depois, volta com Medéa no seu navio, e a feiticeira Circe protege-o.

Esta magia não teve menos poder sobre Roberto, do que sobre os outros, de sorte que a regeneração que elle soffreu, nos seus costumes e acções, foi tão sensivel, que o bondoso Emilio da Cunha revia-se alegre e contente na sua obra, e congratulava-se dos resultados que tinha colhido.

Por singular magia, confundi em uma aspiração e um amor as rosas e a pobreza. Senhor! No meu caminho entretecei as rosas na pobreza, para que, adorando em extasi vosso encanto, eu adore também as vossas dores e o meu peito comungue da miséria!

Para poder pintar o seu cabêlo farto, Seria necessaria a arte soberana, A divina expressão artistica d'el Sarto E a magia de côr da escola veneziana. A bôca era vermelha, ardente, sensual, O beijo desafiando ao minimo trejeito. Quanta paixão não fez o seu olhar leal! Quanto amor não bateu, sem resposta, ao seu peito!

Ha dois mezes esteve aqui um cavalleiro normando; tenho visto francezes e combatido com elles, e são devéras habeis, mas a habilidade d'esse homem parecia ter o poder da magia. Parecia arroscado á sella, e guiava o cavallo tão prodigiosamente, que pareciam um e o mesmo animal intelligente. Excedeu tudo quanto se póde imaginar na arte de cavallaria e volteio, tão perfeita era a execução.

O joven poeta não cantava, sómente para que as turbas se deixassem commover pela harmonia dos seus cantos: cantava porque lhe ardia no peito um fogo devorador, porque a sua alma ébria e palpitante, lhe accendia a imaginação, e como lhe intimava que traduzisse aos outros a magia dos seus sonhos, o fervor dos seus desejos, o esplendido irradiar da sua esperança

Oh, magia do verbo que converte passageiro murmúrio em eternidade!...