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Não peça a Deus o que está na sua mão respondeu-lhe em voz baixa Magdalena. Que diz? Está ou não sinceramente apaixonado? Como nunca imaginei que fôsse possivel estar. Crê na pureza d'aquelle coração? Como na dos anjos. Está convencido de que o pode salvar, ella? Não ha crédo que professe com mais . Por que não vae então ajoelhar ao lado d'ella e jurar-lh'o? E consente?

O coração é que havia de decidir. E o coração de V. Ex.^a não lhe diz nada? não lhe lembrou ainda um nome? um homem, a quem tenha de dar as perolas valiosissimas do seu affecto? . Luiz estava pallido e tremulo de commoção. Oh! se fosse eu!... murmurou elle. Que tinha! era muito feliz, era? Se era, minha senhora! muito! muito! E amava-me? perguntou Magdalena anciosa, e um tanto agitada.

Foi isso que jurou, ou antes que não procuraria ser visto? perguntou Magdalena, sorrindo. Veja qual d'esses juramentos será mais em harmonia com os seus actos. A lembrança da excursão nocturna aos Cannaviaes, para espiar Magdalena, tirou a Augusto o animo de responder. Magdalena comprehendeu aquelle embaraço, e não insistiu.

Obrigada, disse Magdalena levantando D. Marianna, e levando-a de encontro ao coração! Agora que lhe perdoou, vou buscar seu filho, e trazel o aqui mesmo. Com uma physionomia alvar, Balbina contemplava toda esta scena sem a comprehender. Magdalena fechou-se por alguns instantes no quarto de Martha. Afinal sahiu, e, abraçando de novo as suas amigas, entrou no trem, e seguiu para o hospital.

Mas temos tempo: isto são oito horas, á meia noite vão quatro; d'aqui o pouco que me importa salvar estará salvo... e elles não virão antes da manhan. *Magdalena*. Então sempre é verdade que Luiz de Moura e os outros governadores?... *Manuel*. Luiz de Moura é um villão ruim, faz como quem é: o arcebispo é... o que os outros querem que elle seja.

*Magdalena*. Valha-me Deus, Telmo! Conheço que desarrazoaes, e comtudo as vossas palavras mettem-me um medo... Não me façaes mais desgraçada. *Telmo*. Desgraçada! Porquê? não sois feliz na companhia do homem que amaes, nos braços do homem a quem sempre quizestes mais sôbre todos?

Magdalena sentiu que a razão se lhe perturbava. Era-lhe preciso defender de uma profanação as cinzas de sua mãe, ainda que fôsse á custa da propria vida. Ia para supplicar, para ajoelhar deante d'aquelles homens; as lagrimas lhe brilhavam nos olhos, e os labios principiavam a murmurar a palavra «piedade».

Havia tanto sentimento nas palavras de Magdalena, a sua voz, ainda ha pouco perturbada, tornára-se tão firme e tão segura, que elle não pôde ver em Magdalena mais do que uma amiga verdadeira e dedicada de Martha. E onde existe esse homem que a póde salvar? Onde existe?... accudiu Magdalena com uma expressão que principiava a denunciar-lhe o seu estado. Esse homem... accrescentou ella, é... o sr.

Quando eu morrer, Magdalena, dentro da minha secretaria, encontrarás um pequeno cofre de platina; guarda-o, e a mais ninguem confies os segredos que elle encerra. tu serás digna d'isso. O meu testamento está na gaveta pequena d'aquella secretaria. Ha quatro dias que foi feito. Parecia adivinhar o que succedia! Foi Deus!

Quanto a essa, estou certo que me não ha de atormentar muito com ciumes, nem aturdir-me com aquelles estirados monologos de sentimento, em que Magdalena está constantemente delirando.

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