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Não houve em Lisbôa, em tempo algum, nenhuma «rua dos Torneiros», nem na freguezia da Magdalena, nem em nenhuma outra freguezia da cidade. Existiu, sim, a «rua da Tornoaria», mas essa pertencia á freguezia de S. Nicolau.

A antiga criada da morgada fez muita festa a Christina, e, como percebera a casta de sentimentos que havia entre esta e Henrique, soltou algumas insinuações, que a obrigaram a córar, e a rir Magdalena. Passou-se uma bella noite, conversando-se e rindo-se em perfeita intimidade. Que longe estava eu hoje de pensar n'este delicioso serão! disse Henrique.

Vamos, D. Magdalena de Vilhena, lembrae-vos de quem sois e de quem vindes, senhora... e não me tires, querida mulher, com vans chymeras de crianças, a tranquillidade do espirito e a fôrça do coração, que as preciso inteiras n'esta hora. *Magdalena*. Pois que vais tu fazer?

Magdalena chorava, commovida, ao ouvir estas palavras dolorosas. O Cancella voltou para ella os olhos marejados de lagrimas. Ó menina Magdalena, pois Ermelinda morreu?... Fale, diga-me. Minha filha morreu? A que horas?... como?... Falou em mim? pensou em mim?... Perdoou-me?... Chora, e não responde... Então não me perdoou? Pois minha filha não me perdoou?

Ao findar a leitura, Magdalena deitou os braços aos hombros do escravo, e exclamou, ébria de contentamento, douda d'alegria: Ah! cabinda! cabinda! Está contente a senhora moça? Oh! muito! muito! nem tu sabes como eu sou feliz!

Agora é que me está parecendo bem enygmatico! Sim? N'esse caso eu me decifro. A prima não ignora que eu a amo. Pois ignorava! atalhou Magdalena, com ironia. E sabe de certo, por experiencia do mundo, que para homens como eu, a indifferenca, a frieza e os desdens redobram o ardor da paixão. Sim; li isso n'um romance. A prima tem sido para commigo de uma crueldade revoltante, mas pouco sincera.

*Magdalena*. Conto. Este amor que hoje está sanctificado e bemditto no ceu, porque Manuel de Sousa é meu marido começou com um crime, porque eu amei-o assim que o vi... e quando o vi hoje, hoje... foi em tal dia como hoje! D. João de Portugal ainda era vivo.

E se a Magdalena dizia bem, o Simão, n'um impeto de contentamento, tomava-lhe a cabeça entre as mãos, e beijava-a na testa. Muito bem, Lena, muito bem! No dia seguinte, sahiam de casa juntos para a escola. Mettiam por um atalho aberto no meio d'um pinhal.

Olhae: e não tenhaes cuidado commigo: vai meu pae, vai o tio Jorge, levo a minha aia, a Dorothea... E, é verdade, o meu fiel escudeiro hade ir tambem, o meu Telmo. *Magdalena*. E tua mãe, filha, deixa-la aqui so, a morrer de tristeza? *Manuel*. Tua mãe tem razão: não hade ser assim, hoje não póde ser. *Jorge*. Ora pois; eu ja disse que não queria ver hoje ninguem triste n'esta casa.

O amoroso moço, longe do Rio de Janeiro, tinha no seio a imagem de Magdalena, o sentimento no coração, as saudades na alma e o receio a agitar-lhe todo o ser.

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