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Elle chama-se Macario; mas eu, quando lhe falo, dou á minha voz um tom marcial e digo-lhe alto ao ouvido: Como vae o nosso bravo capitão? Como passa o meu valente capitão? E então, na visinhança é mais conhecido pelo capitão Feroz, que foi a alcunha que lhe ficou, por ter sido um militar valente e corajoso como poucos!

Lisboa 1875. 1 vol. Historia e sentimentalismo. Porto 1879-80 . edição, revista pelo auctor, Porto 1880 . 2 vols.: 1.º Historia-Estudos para a formação do livro D. Antonio, Prior do Crato: Duarte de Castro; Manoel da Silva Coutinho; D. Francisco de Portugal. A lenda do Machim. Sentimentalismo-Euzebio Macario, romance realista .

Amava de-certo Macário, mas com todo o amor que podia dar a sua natureza débil, aguada, nula. Era como uma estriga de linho, fiava-se como se queria: e

Como era singular e desusado achar-se o snr. guarda-livros vendendo ao balcão e o tio Francisco com a sua crítica estreita e celibatária podia escandalizar-se, Macário começou a subir vagarosamente a escada em caracol que levava ao escritório, e ainda ouviu a voz delicada da loura dizer brandamente: Agora queria ver lenços da Índia.

Quando se viu assim, e pobre, Macário desatou a chorar. Tudo estava perdido, findo, extinto; era necessário recomeçar pacientemente a vida, voltar

Macário, que tinha visto naquela visita uma revelação de amor, quási uma declaração, esteve todo o dia entregue

O beneficiado é que acrescentou: Àmanhã mande pela manhã, homem. Que diabo... Deus me perdôe! Que diabo! uma peça não se perde assim. Que bolada, hein! E Macário tinha vontade de lhe bater. Foi neste ponto que Macário me disse, com a sua voz singularmente sentida: Emfim, meu amigo, para encurtarmos razões, resolvi-me casar com ela. Mas a peça? Não pensei mais nisso! Pensava eu na peça!

O tal senhor porteiro tem um geniosinho endemoninhado! Isto dizia o tio Paciencia, seguindo sempre o seu caminho, quando avistou outro homem, que vinha do lado do ceu. Este não se carpia, nem se arrepellava; trazia porém a cabeça baixa, e denotava profunda tristeza. Esperem! disse o tio Paciencia. Os diabos me levem se aquelle não é o tio Macario! Pois que? Não é senão elle!

Camillo, o inexcedivel romantico do Amor de perdição, provou o seu pulso de escriptor realista no Euzebio Macario e, depois, na Corja. Evidenciou, com uma superioridade indiscutivel, que, na esphera da litteratura, não havia para elle barreiras que lhe tolhessem o impeto, processos que lhe desnervassem o braço.

Macário ficou com os braços caidos, o ar abstracto, os beiços brancos; mas de repente, dando um puxão ao casaco, recuperando-se, disse ao caixeiro: Tem razão. Era distracção... Está claro! Esta senhora tinha-se esquecido.